Frango puxa para baixo receita cambial das carnes em 2012
No volume, todos os resultados foram positivos
Nos nove primeiros meses de 2012, conforme dados da SECEX/MDIC compilados pelo Ministério da Agricultura, praticamente todas as carnes exportadas pelo Brasil registraram preço médio negativo em relação a idêntico período de 2011. A única exceção, entre os 11 principais tipos exportados, ficou com a carne bovina industrializada, cujo preço, neste ano, é 2,72% superior ao de janeiro-setembro do ano passado. Os outros 10 tipos permanecem com preços negativos, enfrentando reduções que variam desde 4,15% (carne de peru in natura) até, praticamente, 16% (industrializados de carne de frango).
No volume, todos os resultados foram positivos, embora incipientes no caso da carne de frango, cujo volume ficou não mais que 1% acima do registrado nos três primeiros trimestres de 2011. O volume de carne suína aumentou perto de 9%, o da bovina quase 10% e o da carne de peru teve o melhor resultado, aproximadamente 19% de expansão.
Uma vez que o volume apresentou resultados positivos, mas o preço médio recuou generalizadamente, é lógico esperar que um fator tenha anulado o outro no cômputo da receita cambial. Mas só o frango – que tem maior participação nas exportações de carnes (neste caso, respectivamente, 46% e 62% da receita cambial e do volume total de carnes exportadas) – é que acabou afetando a receita das carnes. Ou seja: ainda que as carnes bovina, suína e de peru tenham obtido receita ligeiramente maior que a de idêntico período de 2011, os resultados negativos do frango fizeram com que a receita global das quatro carnes encerrasse o período em queda de 1,26%.
Notar que no levantamento do MAPA não está inclusa a carne de frango salgada. Porém, mesmo com ela, os resultados não devem ser muito diferentes.
No volume, todos os resultados foram positivos, embora incipientes no caso da carne de frango, cujo volume ficou não mais que 1% acima do registrado nos três primeiros trimestres de 2011. O volume de carne suína aumentou perto de 9%, o da bovina quase 10% e o da carne de peru teve o melhor resultado, aproximadamente 19% de expansão.
Uma vez que o volume apresentou resultados positivos, mas o preço médio recuou generalizadamente, é lógico esperar que um fator tenha anulado o outro no cômputo da receita cambial. Mas só o frango – que tem maior participação nas exportações de carnes (neste caso, respectivamente, 46% e 62% da receita cambial e do volume total de carnes exportadas) – é que acabou afetando a receita das carnes. Ou seja: ainda que as carnes bovina, suína e de peru tenham obtido receita ligeiramente maior que a de idêntico período de 2011, os resultados negativos do frango fizeram com que a receita global das quatro carnes encerrasse o período em queda de 1,26%.
Notar que no levantamento do MAPA não está inclusa a carne de frango salgada. Porém, mesmo com ela, os resultados não devem ser muito diferentes.