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Frango vivo: diferença de preço entre SP e MG atinge valor recorde

No momento registra variação anual que não chega a 13%, enquanto em Minas Gerais a valorização está próxima de 23%


Foto: Pixabay

Um ano atrás, nesta mesma ocasião (6 de fevereiro) – iniciando então um processo de recuperação que viria a culminar, dois meses depois, nos melhores preços registrados em 2019 – o frango vivo negociado no interior de São Paulo era cotado a R$2,75/kg, enquanto na praça de Minas Gerais essa cotação chegava aos R$2,90/kg.

Naquela ocasião a diferença de preços – de R$0,15/kg a favor de Minas Gerais – já poderia ser considerada excepcional, pois, na média dos cinco anteriores, ela não passava de R$0,07/kg.

Ontem, 5, o frango vivo disponibilizado no interior paulista teve como referencial, pelo décimo dia consecutivo, o valor de R$3,10/kg. Já em Minas Gerais completaram-se 73 dias (quase dois meses e meio) de negociações a R$3,50/kg. Com a diferença – crucial – de que em Minas Gerais o mercado permanece firme, sem maiores alterações, desde o final de novembro do ano passado, enquanto os produtores paulistas enfrentam uma frouxidão que vem desde a virada do primeiro para o segundo semestre de 2019 e não diminuiu nem no período de Festas, apenas se agravou com a chegada de 2020.

Em função disso, outra diferença igualmente crucial recai sobre o preço, já que o frango vivo comercializado em Minas Gerais alcança valor pelo menos R$0,40/kg superior ao de São Paulo – um recorde na história dos dois mercados. E a diferença é de ”pelo menos” R$0,40/kg – esclareça-se – porque parte das transações efetivadas no mercado paulista estão sujeitas a descontos variáveis em relação aos R$3,10/kg de referência.

Conta-se que esse estado de agonia comece a ser revertido com o início efetivo de 2020 – fim das férias da população, reinício do ano letivo e, para completar, chegada dos salários do mês. Se isso não ocorrer e a cotação atual permanecer, em pouco mais de 30 dias o frango vivo de São Paulo estará sendo negociado pelo mesmo valor de um ano atrás.

No momento registra variação anual que não chega a 13%, enquanto em Minas Gerais a valorização está próxima de 23%.

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