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Frigorífico de frango começará a operar em dezembro no MT

O frigorífico vai demandar investimentos entre R$ 600 mil e R$ 1 milhão


O frigorífico para abate de galinha caipira, localizado em Santo Antônio do Leverger (27 km de Cuiabá), deve ser inaugurado em dezembro deste ano e vai demandar investimentos entre R$ 600 mil e R$ 1 milhão. A indústria terá uma capacidade para abater 3 mil aves por hora, o que equivale a uma média de 24 mil frangos por mês, dependendo na carga horária diária de funcionamento da unidade. De acordo com o vice-presidente do Sindicato Rural do município, Toninho Aroeira, o maquinário já foi comprado e está avaliado em R$ 350 mil, esperando apenas a conclusão da parte física do empreendimento para ser montado.

"Entre os equipamentos que já adquirimos estão câmara fria, máquina para desossa e abate, além de caldeira. Os investimentos foram todos custeados pelos criadores". Aroeira afirma que a criação de galinha caipira está crescendo no Estado e que Santo Antônio desponta como a cidade que tem a maior quantidade de aves, sendo considerada uma das maiores produtoras da região. No Sindicato Rural da cidade estão cadastrados 126 criadores e outros 300 devem ser incluídos até o final deste mês, faltando assinar alguns papéis para formalizar o cadastramento dos novos produtores. Todos juntos somam a criação de cerca de 50 mil galinhas caipiras com propriedades que variam entre 500 e 10 mil aves.

De acordo com Aroeira, por enquanto a venda dos animais é feita de maneira informal e individual, por meio da participação em feiras, em visitas às casas dos moradores da cidade ou negociando diretamente com os supermercados locais, sendo que a expectativa dos produtores, para o aumento das vendas está na inauguração da indústria. "Não vamos ficar restritos ao comércio local, vamos enviar o produto para abastecer pontos de vendas de outros Estados como Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Espírito Santo", afirma sem dizer o volume que será negociado a estes locais.

Com relação aos preços praticados após o funcionamento da indústria, o vice-presidente revela que estão em estudos, para melhor atender às expectativas dos produtores, já que se trata de uma criação profissional com critérios envolvendo o local, alimentação e sanidade que devem ser rigorosamente seguidos. Está em estudo também a criação de uma cooperativa para organizar a produção e intermediar a venda das aves, que sairão embaladas e com marca (ainda não definida) registrada. Após a conclusão das obras, o frigorífico deve gerar 30 empregos diretos e outros 1,2 mil indiretos. As informações são da assessoria de imprensa da Famato.

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