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Frigoríficos afirmam que terão isenção


Embora o secretário de Política Econômica, Nelson Barbosa, tenha afirmado que a União esgotou a capacidade de conceder novas isenções tributárias, representantes de frigoríficos dizem que o ministro Guido Mantega se comprometeu na terça-feira (14), em reunião com empresários, a desonerar o PIS e Cofins para empresas que atuam no mercado interno.

Procurado, o Ministério da Fazenda não comentou o tema. Péricles Salazar, presidente da Abrafrigo, diz que empresas que exportam mais do que vendem no país, na prática, já são beneficiadas com a isenção. "Mas, para quem vende só no país, a regra atual resultava em carga tributária de 4,5% sobre o faturamento da empresa", afirma Salazar, que representa pequenas e médias companhias.

"Havia uma concorrência predatória dos frigoríficos que exportavam. Tinha empresa quebrando por conta disso", disse Benedito da Silva Ferreira, diretor do Departamento de Agronegócio da Fiesp.
A Abiec (associação de exportadoras de carne) argumenta, porém, que a medida beneficia todos os frigoríficos, e que ninguém no setor foi contrário à ação. Nas exportações, os frigoríficos passarão a ter crédito de 50% referente ao PIS/Cofins.

A Abiec também diz que a renúncia fiscal será compensada com o avanço da formalização no mercado.
Empresários afirmam que, com a formalização no setor, o abate ilegal de animais deve diminuir, e as condições sanitárias da carne vendida no Brasil tendem a melhorar.

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