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Frio aumenta preço de verduras em até 150% em Minas Gerais

O frio das últimas semanas elevou o preço da abobrinha em 50% e o preço do pepino dobrou


O preço das verduras aumentou com o frio das últimas semanas. O quiabo, por exemplo, está 150% mais caro do que há 15 dias. Conforme explica João Carlos Caroni, orientador de mercado da Central de Abastecimento (Ceasa) – Unidade Uberaba (MG), as temperaturas baixas inibem a produção e algumas qualidades sofrem mais.

A abobrinha aumentou 50% e o preço do pepino dobrou. “O potencial de produção chegou a diminuir 25%, fazendo cair a oferta. Enquanto isso, a demanda continua grande, o que eleva o valor do produto”, ressalta Caroni.

Ao contrário das verduras, há uma redução no preço das frutas nesta época. “O preço é definido pela oferta e pela procura. No caso das frutas, diminui a procura no frio, porque as pessoas quase não fazem suco etc. Caso o tempo esquente, há uma inversão e o preço das frutas volta a subir”, informa.

A laranja, por exemplo, teve seu preço reduzido em quase 20%. A banana também está acessível, assim como a mexerica, em pleno período de sua produção.

As verduras folhosas em geral tiveram uma queda de 40% no preço. “Esta época facilita a produção das folhas. A indicação é de que, se a pessoa comia duas vezes por semana o quiabo, que está em alta, diminua essa freqüência e passe a consumir mais as verduras folhosas”, aconselha.

Os varejões da cidade começam a sentir a alta no preço das verduras. Com a mudança climática, o número de consumidores é reduzido. “Diminui o consumo de frutas e verduras usadas na salada e aumenta a venda de ingredientes da sopa, como a batata”, destaca Waldemar Reis da Silva, proprietário de um varejão.

Com R$ 1,00 no bolso, o consumidor adquire, hoje, nos varejões de Uberaba 1 kg de laranja ou de banana. Em compensação, com o mesmo valor só consegue levar 250 g de quiabo ou de vagem. Se preferir, pode comprar, ainda, 0,5 kg de pepino ou de abobrinha.

Se a opção da dona-de-casa for pelas folhas, pode comprar dois pés de alface por R$ 1,00. Porém, com a mesma nota, não se consegue comprar nem 1 kg de qualquer um dos três produtos carros-chefes do mercado, a batata inglesa, a cebola e o tomate, os mais vendidos durante todo o ano.

A cebola está bem acessível, por ter produção na região, mantendo preço médio de

R$ 1,50/kg. Já a batata sofreu muitas alterações nos últimos dias, chegando a aumentar 150%. Agora, mantém o mesmo preço da cebola e do tomate.

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