Frutos do controle biológico de pragas
"A taxa na qual estamos perdendo inseticidas sintéticos significa que o futuro está no controle biológico"
Agricultores e produtores que desejam proteger plantas de predadores podem escolher armas químicas ou biológicas. Embora ambos tenham uma longa história, a guerra química domina desde meados do século 20, quando os agricultores aplicam grandes volumes de pesticidas sintéticos em suas culturas, sustentando uma indústria agroquímica grande e lucrativa.
"A taxa na qual estamos perdendo inseticidas sintéticos significa que o futuro está no controle biológico", diz Samantha Cook, especialista em manejo de pragas da Rothamsted Research, um centro de ciências agrícolas do Reino Unido. Ela menciona a proibição da UE de pesticidas neonicotinóides, introduzida em 2013 e prorrogada no ano passado. "Alguns agricultores estão desistindo de estupro de oleaginosas porque perderam os 'neônicos' que eram usados para matar pragas, como o besouro", diz ela. "Agora que perdemos esses ingredientes ativos (químicos), estamos perguntando o que a natureza pode fazer por nós", completa.
O controle biológico de pragas é um campo complexo que oferece muitas abordagens diferentes, incluindo a introdução na colheita dos inimigos naturais de uma praga que foram cultivados em outros lugares e o incentivo ao crescimento de espécies predadoras que já existem no ambiente local. Pesquisadores de Rothamsted descobriram recentemente que uma vespa parasitária específica era um importante inimigo natural dos besouros que se alimentam de estupro.
“Estamos trabalhando para descobrir o que a vespa parasita precisa no ambiente para prosperar", diz Cook. "Gostaríamos de saber que tipo de habitat, por exemplo nas margens do campo, é mais benéfico para os inimigos naturais das pragas e também para os insetos polinizadores, como as abelhas”, conclui.