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Fumicultores pressionam indústria


Liderancas da Fetag e da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) terão encontro nesta quarta-feira, na Expoafro Afubra, em Rincão Del Rey, no interior de Rio Pardo. A reunião servirá para elaborar o cronograma de negociações individuais com as indústrias de fumo e para o acompanhamento da classificação na porta das empresas. A decisão ocorreu ontem à tarde, após reunião com dirigentes do Sindicato da Indústria do Fumo (Sindifumo), em Santa Cruz do Sul. O Sindifumo reiterou que não reabrirá as negociações sobre o preço na atual safra de fumo.

O resultado do encontro frustrou os 4 mil fumicultores do RS que participaram da manifestação desde a manhã. O presidente do Sindifumo, Cláudio Henn, acha difícil que os agricultores tenham sucesso nas negociações individuais com as empresas, pois a entidade representa as indústrias e a decisão de manter o reajuste de 27,05% sobre a tabela da safra passada foi tomada em conjunto. Os produtores de fumo reivindicam reajuste de 53,3% sobre a tabela da safra passada. O quilo do fumo BO1 passaria a R$ 6,42 e a arroba para R$ 96,30.

As indústrias deram as negociações por encerradas em 30 de janeiro - com aumento de 27,05%, pagando R$ 5,08 pelo quilo do BO1 e R$ 76,20 pela arroba. O impasse ocorreu em função da diferença na metodologia do custo de produção. Na apuração do valor da mão-de-obra - pelo cálculo da indústria, a diária do trabalho familiar (92%) vale R$ 20,04, e a do peão, R$ 24,36.

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