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Fundação Espaço ECO® e divisão de Nutrição e Saúde da BASF

Fundação Espaço ECO®


Fundação Espaço ECO® e divisão de Nutrição e Saúde da BASF elaboram estudo inédito que revela a evolução da sustentabilidade na produção de carne nos Estados Unidos
 
A Fundação Espaço ECO® (FEE®) - organização sem fins lucrativos instituída pela BASF, divulga os resultados de um estudo inédito desenvolvido para a NCBA (sigla em inglês para Associação Nacional de Produtores de Carne Bovina dos Estados Unidos), principal associação da indústria de carne bovina norte-americana. O objetivo foi medir a evolução da sustentabilidade do setor no País e mapear as áreas de melhoria para a produção mais sustentável de carne bovina. O estudo foi liderado pela divisão de Nutrição e Saúde da BASF nos Estados Unidos, que contratou a FEE® para desenvolver o estudo, e contou com a colaboração do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). 

A FEE® e a divisão de Nutrição e Saúde da BASF realizaram uma Análise de Ecoeficiência, metodologia baseada nas normas NBR ISO 14040, 14044 e 14045 - Avaliação de Ciclo de Vida, que considera aspectos econômicos e ambientais de um produto, serviço ou processo. Essa é a primeira vez que um estudo comparou o desempenho ambiental e econômico da produção de carne dos Estados Unidos. O período analisado foi entre 2005 e 2011. O estudo foi verificado pela NSF International, uma organização independente com a missão de proteger e melhorar a saúde humana global.

O aumento na demanda mundial de alimentos e por carne mais sustentável do varejo e consumidor no mercado dos EUA mostram a importância de se avaliar este segmento. O estudo identificou o desempenho econômico e ambiental da indústria de carne, considerando as mudanças associadas a toda a cadeia de valor ao longo do tempo, bem como as oportunidades de melhoria que o setor bovino pode encontrar. 

Foram consideradas as etapas de produção do gado e de seus alimentos, o abate e a distribuição, até chegar ao consumidor. Os impactos ambientais analisados foram: consumo de energia, água e recursos, emissões atmosféricas e efluentes, resíduos sólidos, uso da terra, toxicidade e riscos. Os fatores econômicos foram retratados pelo preço de mercado da carne.

Os resultados do estudo apontaram que no período analisado, de 2005 a 2011, combinando os aspectos ambientais e econômicos, a produção de carne bovina nos Estados Unidos teve uma melhora de 5% em sua ecoeficiência. Separados os resultados econômicos e ambientais, notamos que os impactos ambientais foram reduzidos em 7%, enquanto os impactos econômicos indicaram aumento de 6% nos custos gerais de produção. 

"Isso significa que a indústria de produção de carne bovina está caminhando para um desenvolvimento mais sustentável. Todos os elos desta cadeia têm oportunidades de melhorias contínuas que, quando aplicadas, poderão aumentar os índices de ecoeficiência direcionando seu caminho para a sustentabilidade", afirma Emiliano Graziano, gerente de Sociecoeficência e responsável pelo estudo na Fundação Espaço ECO®. 

"Esta é a primeira avaliação abrangente do ciclo de vida da indústria de carne bovina dos EUA. E o projeto é o único a fornecer evidência baseada na ciência necessária para conduzir diálogos sobre a sustentabilidade da carne bovina", diz Kim Stackouse-Lawson, PhD, diretora de Pesquisa sobre Sustentabilidade da NCBA.

Com os resultados do estudo, foi possível apresentar aos representantes de toda a cadeia produtiva de carne bovina os avanços alcançados e as melhorias que são necessárias. Algumas mudanças positivas já foram confirmadas, como a melhoria do rendimento das culturas, uso de subprodutos na forma de alimento, otimização no uso de embalagens, captura e conversão de biogás. 

Foram criados comitês especiais para a promoção de soluções aos pontos críticos, além de possibilitar a troca de experiências. Entre os pontos mencionados, está a sensibilização de tais representantes quanto à importância na sistematização de dados e informações para melhorar a gestão de suas propriedades e medir os avanços do setor ao longo do tempo. "Uma análise expandida está em andamento e dessa forma, nós poderemos chegar a uma compreensão mais ampla dos setores de varejo e de restaurantes neste contexto. Além disso, nós estenderemos o entendimento da influência geográfica associada à produção de gado", conclui Kristina Graeper, diretora de Sustentabilidade Aplicada da divisão de Nutrição e Saúde da BASF.

Com a sua experiência como um Centro de Excelência em Sustentabilidade Aplicada, que já conduziu mais de 67 estudos de Ecoeficiência, SEEBALANCE®, AgBalance™ e outras metodologias baseadas na Avaliação do Ciclo de Vida na América Latina, a Fundação Espaço ECO® acredita que este estudo é relevante para o caso do Brasil, pois o país é o principal exportador mundial de carne bovina.

"As maiores indústrias produtoras de carne bovina no mundo são empresas brasileiras. Dentro da porteira, os pecuaristas brasileiros têm o grande desafio de continuar investindo em tecnologia e na adoção de boas práticas para tornar a produção de carne cada vez mais sustentável. Enxergamos um potencial muito grande para estudos dessa natureza no Brasil. O movimento em prol da pecuária sustentável já é uma realidade brasileira, pois conta com o apoio da indústria, dos produtores e de diversos atores da cadeia produtiva", acredita Roberto Araújo, diretor-presidente da Fundação Espaço ECO®.

Decisão correta exige avaliação de impactos
A carne é um dos principais alimentos da dieta humana e seu consumo mundial tem sido a causa de preocupação por parte da sociedade, devido à percepção do impacto ambiental, social e econômico. Diferentes nichos de mercado têm cobrado a indústria de carne bovina por melhores práticas de produção em todo o mundo. Os varejistas têm estabelecido padrões próprios e protocolos de certificação para seus fornecedores. Por sua vez, os consumidores buscam produtos sustentáveis e com garantia de origem.

Após a conclusão deste estudo, a divisão de Nutrição e Saúde da BASF continua trabalhando com a indústria de carne bovina para consolidar ainda mais a base, estratégia e plano de ação que visa contribuir para uma indústria mais sustentável. "Este estudo oferece diversas oportunidades para o mercado de proteína no Brasil crescer de forma sustentável. O Brasil será um dos principais fornecedores das demandas adicionais por alimentos que o mundo terá no futuro. Este mercado tem um potencial de crescimento enorme. E crescer, amparado a um estudo como este, que proporciona uma visão holística e sustentável, é fundamental para a garantia de sucesso. Crescer sustentavelmente é uma jornada conjunta da indústria como um todo. Com acordos firmados, como é o caso da colaboração com a NCBA nos EUA, nós podemos fazer a diferença e contribuir para o desenvolvimento sustentável", diz Tatiana Kalman, diretora do departamento de Nutrição e Saúde da BASF para a América Latina.

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