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Fundos realizam lucros e cotações caem

Em um dia de forte realização de lucro por parte dos fundos, as cotações de todas as commodities agrícolas despencaram nas bolsas internacionais


Em um dia de forte realização de lucro por parte dos fundos, as cotações de todas as commodities agrícolas despencaram nas bolsas internacionais. A maior queda ocorreu no milho, com desvalorização de 5,43% para o contrato de dezembro, avaliado em US$ 3,65 o bushel na Bolsa de Chicago (CBOT). Quando avaliados em pontos, a soja liderou a mudança: redução 47,5. O contrato para janeiro fechou a US$ 9,62 o bushel, desvalorização de 4,7%. Movimento semelhante ocorreu em 16 de julho, quando a cotação da soja na bolsa americana despencou 50 pontos para US$ 8,81 o bushel.

"O movimento foi puramente de realização de lucros porque os fundamentos para soja, milho e trigo continuam os mesmos", diz Anderson Galvão, diretor da Consultoria Céleres. Somente na carteira de soja, a liquidação foi de 10 mil contratos, segundo Gonçalo Terracini, analista de gerenciamento de risco da FCStone. No milho, a liquidação foi de 16 mil contratos. "A condição dos fundos era muito sobrecomprada. Eles liquidaram posição porque outras commodities também estavam em baixa", afirma Terracini. Segundo ele, o único fator que poderia dar suporte no Brasil é a falta de chuvas para iniciar o plantio.

No trigo, a desvalorização foi de 3,13%, com o contrato de março a US$ 9,30 o bushel. O dia foi de cotações mais baixas também na Bolsa de Nova York (Nybot). Os papéis do cacau encerraram o pregão a US$ 1.910 a tonelada, ou 3,17% a menos que o fechamento do dia anterior. Na mesma bolsa, os futuros de algodão tiveram redução de 2,88%. O contrato para dezembro fechou a 63,24 centavos de dólar por libra-peso.

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