Futuros da soja recuam em Chicago
“O contrato de janeiro mais líquido abriu fraco"
Os futuros de soja caíram para o menor nível em mais de duas semanas nesta segunda-feira, à medida que uma mistura de tomadas de lucro antes das eleições de terça-feira nos EUA se encaixava com algumas pequenas compras pela China. Foi isso que afirmou a TF Agroeconômica depois do feriado no Brasil.
“O contrato de janeiro mais líquido abriu fraco e permaneceu assim ao longo do dia, atingindo uma baixa de US$ 10,45 c/bu antes de se recuperar marginalmente para US$ 10,51 c/bu no fechamento. Foi o menor nível desde 15 de outubro”, comentou a consultoria.
Com os dados da CFTC na sexta-feira mostrando uma estabilização na posição líquida longa a partir de terça-feira da semana passada, e inspeções de exportação caindo 26% na semana, não havia como ficar animado. “Somando-se ao clima de baixa, e apesar do crescimento adverso no Brasil, uma consultoria local aumentou sua projeção para a safra de soja deste ano em meio milhão de toneladas em sua estimativa de outubro, para 133,5 milhões de toneladas”, completou.
“Mas foi o nervosismo pré-eleitoral que foi citado como a principal razão para a queda dos futuros, já que os Fundos de Investimento assumiram uma estratégia de risco em uma gama de ativos e se tornaram cautelosos em meio a uma eleição presidencial dos EUA contestada que poderia se arrastar por semanas”, indicou.
No porto chinês de Dallian a soja avançou para US$ 754,11 contra US$ 750,01 do dia anterior; o farelo de soja recuou para US$ 465,32, como os US$ 467,43 do dia anterior e o óleo de soja recuo para US$ 1.087,29 como os US$ 1.096,25 do dia anterior.