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Futuros sobem em Chicago, mas base do Brasil recua 

Houve poucas novidades em termos de fundamentos


Foto: Nadia Borges

O mercado voltou-se novamente para a previsão para a América do Sul, onde as chuvas seriam escassas em partes do Brasil e da Argentina, segundo o que afirmou a TF Agroeconômica. “A CONAB cortou a estimativa de produção para o Brasil, embora permanecesse em níveis elevados (134,4 milhões). Os contratos futuros de janeiro abriram a US$ 11,55/bu, subiram para uma alta de US$ 11,62/bu antes de recuar 3 centavos no fechamento”, comenta.  

“A noite deu aos comerciantes a chance de digerir a notícia de Wasde, que estava em linha com as expectativas. Mas com apenas um punhado de dias de negociação restantes antes do final do ano, alguns longos voltaram às compras após dias de tomada de lucro”, completa. 

Houve poucas novidades em termos de fundamentos, com as principais regiões em crescimento do Brasil ainda previstas para ter chuvas e o Censo dos EUA ajustou seu número para as exportações de setembro para baixo, teoricamente adicionando outros quase 300.000 t à oferta disponível. O dólar fechou em leve alta ante o real nesta sexta-feira, replicando movimento visto no exterior em dia de correção negativa em ativos de risco, depois do tombo da véspera que empurrou a moeda a mínimas em seis meses no Brasil. 

“O ajuste nesta sexta, contudo, nem de longe impediu que o dólar engatasse a quarta semana consecutiva de perdas, a mais longa sequência em quase um ano. O dólar à vista subiu 0,12%, a 5,0476 reais na venda, nesta sessão, depois de oscilar entre 5,0893 reais (+0,94%) e 5,03 reais (-0,23%). Na véspera, a cotação recuou 2,55%, para o menor patamar desde junho. Indicadores técnicos, como o índice de força relativa (IFR) de 14 dias, apontam que o dólar pode já estar em terreno “excessivamente fraco”, o que elevaria chances de uma correção no curto prazo”, conclui. 

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