A Avipal informou ontem (14-04), à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que vai incorporar a Elegê, da qual detém 99,67% das ações. A incorporação, que extinguirá a Elegê, está sujeita à aprovação de acionistas da Avipal em assembléia convocada para 30 de abril. O objetivo da incorporação é reduzir custos financeiros e tributários, segundo o diretor de relações com o mercado da empresa, Francisco Ávila.
Ele explicou que a marca Elegê continuará existindo, mas que haverá apenas uma área administrativa. As vendas dos produtos Elegê (laticínios) passarão a ser feitas pela mesma equipe que atua com carnes produzidas pela Avipal. Não estão previstos cortes de vagas por conta da reestruturação, afirmou Ávila.
Segundo o fato relevante, a "incorporação gerará uma maior racionalização administrativa" e "aproveitamento de sinergias operacionais e otimização administrativa e de vendas, evitando duplicação de esforços, ampliando a visibilidade das operações e reduzindo custos financeiros e tributários , incidentes sobre as diversas operações destas empresas".
Com a extinção da Elegê, a Avipal ficará com todos os seus direitos, bens e obrigações e será a responsável por todos os negócios até agora realizados pela Elegê. O custo estimado da operação é de aproximadamente R$ 170 mil.
Após a incorporação da Elegê, o capital social da Avipal será de R$ 426.775.314,92. No ano passado, a empresa faturou R$ 2,138 bilhões e teve lucro de R$ 20,812 milhões. Ainda conforme o comunicado, as ações da Elegê detidas pela Avipal serão extintas e "as ações remanescentes de minoritários da Elegê serão substituídas pelas ações da Avipal, adotando-se o valor de mercado para a relação de troca".
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