Gaúcho contrabandeia semente da Argentina
O volume é suficiente para o plantio de 1,5 mi hectares
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apreendeu 180 toneladas de sementes ilegais de arroz no Rio Grande do Sul. Assim como fez com a soja transgência, o gaúcho está trazendo o produto da Argentina. O volume é suficiente para o plantio de 1,5 mi hectares.
A variedade Puitá é de propriedade da Basf que, em nota, disse que obteve o registro no Brasil em julho passado e apenas na safra 2009/10 irá comercializar esta semente. Trata-se de uma semente mutagênica resistente ao herbicida produzido pela Basf, que ataca a praga do arroz vermelho - a mais importante da cultura.
O presidente da Associação de Comerciantes e Produtores de Sementes do Rio Grande do Sul (Apassul), Narciso Barison, diz que o produto apreendido é semelhante ao Irga 422CL - que está em disputa judicial pelo pagamento de royalty à Basf. Diante do contrabando, Barison diz que atualmente, apenas 40% da área de arroz semeada no estado é com produto certificado. "Infelizmente o Rio Grande do Sul tem condição climática para produzir semente e o produtor guarda o grão e usa. Mas esta prática acaba com a tecnologia", argumenta Barison.
O presidente do Irga, Maurício Fischer, explica que a mutação genética é algo que ocorre na natureza, mas que pode ser forçada - foi assim que se conseguiu a semente. De acordo com ele, desde 2002 que os gaúchos usam a semente resistente. Na avaliação dele, não é o pagamento que estaria estimulando o contrabando mas, sim, o surgimento de outra variedade, também resistente.
A variedade Puitá é de propriedade da Basf que, em nota, disse que obteve o registro no Brasil em julho passado e apenas na safra 2009/10 irá comercializar esta semente. Trata-se de uma semente mutagênica resistente ao herbicida produzido pela Basf, que ataca a praga do arroz vermelho - a mais importante da cultura.
O presidente da Associação de Comerciantes e Produtores de Sementes do Rio Grande do Sul (Apassul), Narciso Barison, diz que o produto apreendido é semelhante ao Irga 422CL - que está em disputa judicial pelo pagamento de royalty à Basf. Diante do contrabando, Barison diz que atualmente, apenas 40% da área de arroz semeada no estado é com produto certificado. "Infelizmente o Rio Grande do Sul tem condição climática para produzir semente e o produtor guarda o grão e usa. Mas esta prática acaba com a tecnologia", argumenta Barison.
O presidente do Irga, Maurício Fischer, explica que a mutação genética é algo que ocorre na natureza, mas que pode ser forçada - foi assim que se conseguiu a semente. De acordo com ele, desde 2002 que os gaúchos usam a semente resistente. Na avaliação dele, não é o pagamento que estaria estimulando o contrabando mas, sim, o surgimento de outra variedade, também resistente.
