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Glifosato: Seis países europeus querem alternativas

Seis países se opõem ao produto, mas querem dar opções a agricultores


Seis estados-membros da União Europeia que se opuseram a uma nova autorização de uso glifosato, o herbicida mais usado no mundo, enviou uma carta à Comissão Europeia no mês solicitando que o executivo do bloco conduza um estudo e olhe para alternativas para a controversa substância.

Na cara, o primeiro vice-presidente da comissão, Frans Timmermans, e o chefe de saúde do bloco Vytenis Andriykaitis, os seis ministros de agricultura e meio ambiente de França, Bélgica, Grécia, Luxemburgo, Eslovênia e Malta reiteraram suas preocupações sobre os riscos de uso do glifosato.

Uma fonte da comissão contou ao site Euractiv.com que não tinham muito a dizer neste momento e que o executivo estava preparando uma resposta. Em Novembro passado, o Comitê de Apelações, que consiste em especialistas de estados-membros e a Comissão Europeia, renovaram a aprovação da controversa substância depois que a Alemanha mudou de ideia no último mês e ajudou o executivo da União Europeia alcançar a maioria qualificada necessária.

Referindo-se a iniciativa do cidadão europeu assinada por mais de um milhão de pessoas que demandaram a proibição da substância bem como uma resolução do Parlamento Europeu pedindo medidas para desaparecer o produto até 15 de Dezembro de 2022, os seis ministros ressaltaram a necessidade para um plano de saída.

“Nós convidamos a Comissão Europeia a acompanhar a decisão de renovação com medidas que visam limitar os riscos e preparar um plano de saída para o glifosato para acompanhar os agricultores”, diz a carta.

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