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GO: governo intensifica trabalho para alcançar status de zona livre de febre aftosa sem vacinação

Estado espera cumprir todas as exigências até os primeiros meses de 2021

Foto: Marcel Oliveira

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), intensifica o trabalho que viabilizará ao Estado alcançar o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação. O prazo estabelecido originalmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a mudança era maio de 2021, mas em razão da pandemia do novo coronavírus o cronograma foi prorrogado e ainda não foi anunciada uma nova data. Ainda assim, Goiás mantém em andamento o cumprimento das ações previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa), tarefa que planeja finalizar nos primeiros meses do próximo ano. 

Segundo o presidente da Agrodefesa, José Essado, quando o Ministério da Agricultura decidiu adiar a suspensão da vacina nos Estados do Bloco IV, o Estado de Goiás e outras Unidades da Federação que compõem esse grupo defenderam a manutenção do calendário de retirada da vacina em 2021, por entender que as 43 metas estabelecidas no âmbito do Pnefa vinham sendo executadas dentro do cronograma. Porém, alguns Estados defenderam o adiamento, ao alegar que não conseguiram avanços significativos em razão da Covid-19. Desta forma, o Mapa decidiu pela prorrogação do calendário. 

Implementação de ações

Conforme José Essado, a orientação do governador Ronaldo Caiado é que a Agrodefesa, em parceria com entidades representativas de pecuaristas, instituições de ensino e pesquisa e os demais órgãos estaduais envolvidos no processo continuem a implementar e executar as ações necessárias à retirada da vacina. Todas as medidas deverão ser executadas também levando em conta as diretrizes estabelecidas pelo ministério, além de ampliar a integração com os outros Estados do Bloco IV (Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal). 

“Nós estamos fazendo o dever de casa e vamos avançar com a nossa parte”, enfatiza Essado. Ele informa que para o mês de novembro deste ano foi proposta nova reunião com todos os Estados do Bloco IV, para avaliação do andamento das ações, com expectativa de que ocorram avanços em todas as unidades. O Ministério da Agricultura já anunciou que no início de 2021 fará estudos aprofundados para a tomada de decisão quanto ao estabelecimento de novo prazo para retirada da vacina.

Em âmbito nacional, como já estava previsto, os Estados do Bloco I (Acre, Rondônia, parte do Amazonas e parte do Mato Grosso) finalizaram as ações do Pnefa este mês e foram declarados pelo Mapa como regiões livres de febre aftosa, sem vacinação, a partir de maio de 2021. Também os Estados do Rio Grande do Sul e Paraná alcançaram o status de livre de aftosa sem vacinação, como já ocorre em Santa Catarina. 

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