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Goiás é líder na produção de tomate industrial

Produção é de 1,31 milhões de toneladas em uma área de 18,3 mil hectares


O Brasil está entre os dez maiores produtores mundiais de tomate para a indústria, ocupando a quinta posição, segundo dados do Conselho Mundial de Tomate para Processamento, organismo internacional ligado à atividade de processamento industrial de tomate. Neste cenário, Goiás ocupa a liderança na produção brasileira, com uma produção de 1,31 milhões de toneladas em uma área de 18,3 mil hectares.


Além das condições climáticas e da tecnologia empregada no processo de produção, grande parte deste potencial se deve à intensificação das ações realizadas pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) e também pela conscientização da cadeia produtiva no cumprimento das medidas legais.

Somente em 2011 foram realizadas mais de 430 fiscalizações nas principais áreas produtoras. A perspectiva para 2012 é que dobre este número com a chegada de novos fiscais na Agência. Dessa forma, para que o Estado se mantenha no topo da produção brasileira de tomate, é muito importante que, além dos investimentos em tecnologia, os tomaticultores estejam atentos às principais normas estabelecidas pela Agrodefesa. Esse é o caso do calendário de transplantio, que tem início dia 1º de fevereiro e termina em 30 de junho.

Disseminação
A partir deste período, nota-se considerável aumento da disseminação da mosca branca (Bemisia tabaci biótipo B), hospedeira do geminivírus, responsável pela principal praga do tomate e que traz danos também à soja e ao feijão. Segundo o coordenador do Programa de Prevenção e Controle de Pragas na Cultura do Tomate, Samuel Esteves Pereira, com a colheita da soja precoce e do feijão de 1ª safra, a mosca branca tende a migrar dessas lavouras para o tomate. “Após a ingestão da partícula viral o inseto, mesmo em baixas populações, pode trazer prejuízos de até 100% nas lavouras de tomate”, alerta Samuel Esteves.


Tudo acontece muito rápido. “O inseto pode adquirir o vírus em 15 minutos e após 16 horas já inicia a transmissão para as plantas sadias”, diz Samuel. Entre os danos causados pelas geminiviroses, principal problema fitossanitário dos tomateiros, estão a paralisação do crescimento da planta, amarelecimento das folhas em forma de mosaico, enrolamento foliar e redução do número e tamanho dos frutos, o que os torna inviáveis para comercialização.

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