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Governo de SE reúne citricultores para discutir o comércio da laranja

Durante a reunião foi entre à superintendente da Conab em Sergipe os ofícios que formalizam a adesão de 22 associações de agricultores ao Programa de Aquisição de Alimentos da Companhia



O Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), reuniu nessa quinta-feira (12), cerca de 300 citricultores de Santa Luzia do Itanhy para discutir o enfrentamento das conseqüências da crise econômica mundial no comércio da laranja. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Prefeitura de Sana Luzia e a empresa Trop Fruit participaram do encontro.

Durante a reunião, o secretário de Aqüicultura de Santa Luzia, Daniel Cardoso, entregou à superintendente da Conab em Sergipe, Rose Pondé, os ofícios que formalizam a adesão de 22 associações de agricultores ao Programa de Aquisição de Alimentos da Companhia, através do qual a produção poderá ser comprada e comercializada.

Para o presidente da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Jéferson Feitoza, é motivo de alegria a grande adesão dos citricultores ao projeto de parceria entre os governos do Estado, Federal e a iniciativa privada. “Estamos aglutinando forças políticas e técnicas para, juntos, encontrarmos soluções práticas para incrementar o comércio da laranja”, disse Feitoza, que representou o secretário da Agricultura, Paulo Viana, no encontro.

A superintendente da Coban em Sergipe, Rose Pondé, que foi homenageada com o título de Cidadã Luziense, a ação reflete a sintonia das políticas públicas entre os governos do Estado, Federal e empresários do setor agrícola. “Parte da laranja na forma de suco será doada à merenda escolar e o restante será estocado na própria indústria, a Trop Fruit, para comercialização”, explicou.

O gerente da Trop Fruit, Diorane Araújo, colocou a empresa à disposição para parcerias que beneficiem os agricultores e ajudem a enfrentar a queda no consumo do suco da laranja em detrimento de produtos como os refrigerantes. Mais de 1,5 milhão de toneladas de suco deverão ser processados pela empresa. “Todos estão dispostos a minimizar o impacto da crise para a citricultura. Vamos estocar o produto e aguardar o melhor momento para comercializá-lo de modo que a produção não se perca por falta de processamento”, assegurou.

Para Antonio Bernardo, diretor de Ação Fundiária da Emdagro, a união de esforços é a única saída para enfrentar a crise com sucesso. “A partir de hoje começamos um ciclo novo na história da citricultura sergipana”, declarou.

Segundo o prefeito de Santa Luzia, Adalto Cardoso, o trabalho junto ao agricultor familiar deverá movimentar cerca de R$ 4,4 milhões. “Aqui serão abertas 800 contas no Banco do Brasil, que se mostrou parceiro e se colocou à disposição para a abertura dessas contas na próprio casa do agricultor, facilitando a vida do homem do campo”, contou ele, ao agradecer a ação da Emdagro em seu município.

Também participaram do evento os prefeitos de Umbaúba e Arauá, Anderson Farias e Ana Costa, respectivamente, o vice-prefeito de Santa Luzia, José Edvaldo, o assessor de Comercialização Agrícola da Emdagro, Geraldo Ferreira Sobrinho, além de vereadores e lideranças políticas da região.

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