O trabalho, elaborado ao longo de três meses, por uma comissão formada por representantes do Governo do Estado, através do Irga e Emater, dos produtores e da indústria, aponta uma série de alterações, para que as novas normas de classificação possam distinguir a qualidade superior do arroz produzido no Rio Grande do Sul.
Como exemplo desta diferenciação, está a criação do arroz tipo Extra, onde o nível de tolerância de grãos quebrados e gessados baixem de 10% para 5%. Segundo o presidente do Sindarroz - Sindicato das Indústrias do Arroz do Rio Grande do Sul -, Élio Coradini, a atual legislação é muito vulnerável e faz com que produtos de menor qualidade também possam ser enquadrados como arroz Tipo 1, prejudicando o produto gaúcho.
O presidente do Irga, Francisco Signor, destacou a necessidade das normas apresentarem critérios que possam diferenciar o arroz gaúcho dos demais. "Não é justo que ao chegar nas pratelerias o arroz do RS seja confundido com produto de qualidade inferior, esta é uma iniciativa que pretende valorizar o nosso agricultor", argumentou Signor.
Para o presidente da Fearroz - Federação das Cooperativas de Arroz do RS -, André Barreto, a modificação da portaria 269 não tem como prejudicar o produtor gaúcho que há bastante tempo prima pela qualidade na produção.
A intenção do Mapa é de que as novas normas passem a valer a partir de setembro para o arroz beneficiado. Para o arroz em casca as alterações começam a vigorar para o próximo ano agrícola, ou seja na safra 2003/2004. O documento assinado por todas as entidades do setor produtivo do Estado, com ressalvas da Farsul e Federarroz, vai ser analisado pelo Mapa, que deverá convocar para o final de agosto uma reunião em Brasília com todo o segmento.
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