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Governo Lula ouve setor cafeeiro e deve anunciar medidas



O governo federal abriu espaço para uma discussão ampla com o setor cafeeiro. Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de representantes de toda a cadeia café, uma reunião na manhã da terça-feira, dia 22, em Vitória, abriu um leque para análises e propostas para a sustentação e desenvolvimento do agronegócio. O encontro na capital do Espírito Santo contou também com a presença do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, do ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, além do governador capixaba, Paulo Hartung e do governador da Bahia, Paulo Souto. A reunião ainda teve a presença dos secretários da agricultura de Minas Gerais (Odelmo Leão), São Paulo (Duarte Nogueira) e Espírito Santo (Ricardo Ferraço). Indicado pelo setor cafeeiro para ser o porta-voz da situação do café, o vice-presidente do CNC (Conselho Nacional do Café), Luiz Suplicy Hafers, fez um relato de que a cafeicultura brasileira é forte, competitiva e dinâmica, obtendo resultados bastante favoráveis nos últimos anos. O dirigente ressaltou que o agronegócio está pronto para superar todos os limites de eficiência e competitividade. Hafers, no entanto, apontou que o setor precisa de algumas gestões governamentais, de formulação de políticas públicas, buscando fazer com que o mercado apresente uma reação e faça com que os preços consigam trazer uma rentabilidade ao produtor. O vice-presidente do CNC defendeu a adoção do programa de leilões de opção de venda, como um dos mecanismos que poderiam auxiliar o segmento no atual momento. O ministro Roberto Rodrigues em sua explanação fez uma abordagem sobre a importância do café brasileiro e a necessidade de diálogo entre as cadeias do setor. O ministro também ressaltou que é uma preocupação do atual governo formular políticas para o café que sejam baseadas nas necessidades de todos os setores. O ministro Luiz Fernando Furlan foi um dos oradores do encontro e falou sobre a agregação de valor às exportações. Ele dispôs que esses embarques devem ser estimulados. Furlan salientou o Ministério está trabalhando nesse sentido e que pretende implementar programas para aumentar o valor agregado dos embarques.

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