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Grão pode ir a US$ 16/bushel

Goldman Sachs aumentou suas estimativas para os preços do milho e da soja na Bolsa de Chicago


Notícias Agrícolas/AgRural - O banco Goldman Sachs aumentou suas estimativas para os preços do milho e da soja na Bolsa de Chicago para os próximos três meses. Para a oleginosa, a previsão aumentou de US$ 15 para US$ 16 por bushel. Segundo informações do banco, "a safra mais propensa a permanecer em déficit em 11/12 devido à forte demanda e à perda de acres para o milho e o algodão". Bushel é um padrão norte-americano de medidas que equivale a 27,21 quilos.


No caso do milho, a estimativa foi ajustada de US$ 6,20 para US$ 7,15 por bushel. O Goldman Sachs afirma que, apesar das condições climáticas nos Estados Unidos sinalizarem um recuo das cotações, qualquer problema ligado ao clima pode impulsionar o cereal e deixar o mercado sujeito à volatilidade.

O banco aposta ainda em uma forte recuperação da demanda japonesa. Além disso, a instituição chama a atenção também para o fato do crescimento da produção norte-americana do etanol e também dos contínuos rumores sobre importações de milho por parte da China.


MAIS – De acordo com a AgRural, a estimativa média de 21 analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires aponta para uma área menor que a semeada no ano passado nos Estados Unidos para a soja. Se na safra 10/11 foram plantados 31,32 milhões de hectares, a projeção é que a área do ciclo 11/12 fique em 31,15 milhões de hectares, abaixo dos 31,57 milhões estimados pelo USDA em fevereiro. O milho deve roubar terreno da soja, mas é o algodão a cultura que mais deve ganhar terreno, com previsão de crescimento de 20% na área em comparação com o ano passado.

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