Grãos e soja pouco mudaram nos EUA
A precipitação ajudará as lavouras nas áreas do norte do Brasil
Foto: Nadia Borges
Os futuros de grãos e soja pouco mudaram durante a noite, com negociações lentas, como é comum na semana entre o Natal e o Ano Novo. As chuvas estão previstas para áreas secas do Brasil na próxima semana, o que aumentará as perspectivas de colheita no país, o maior exportador mundial de soja, embora seja esperado mais tempo seco na semana seguinte.
A precipitação ajudará as lavouras nas áreas do norte do Brasil, mas provavelmente deixará de lado outras áreas. Os preços do trigo permaneceram pouco alterados, uma vez que os investidores ponderaram as preocupações geopolíticas no Mar Negro face ao clima favorável nas planícies do sul dos EUA.
Um navio com bandeira do Panamá atingiu uma mina russa no Mar Negro, causando preocupações sobre o transporte de produtos agrícolas da Ucrânia. Os preços, no entanto, foram limitados em meio a amplas precipitações em partes do sudoeste do Kansas e nas regiões de Oklahoma e Texas.
Caiu até seis vezes a quantidade normal de chuva e neve nas planícies do sul nas últimas duas semanas, de acordo com a página de precipitação do Serviço Meteorológico Nacional. Isso aumentará as perspectivas para o trigo de inverno vermelho-dura que está hibernando na região.
Os futuros do milho perderam 1 centavo, para US$ 4,75 ½ bushel durante a noite na Bolsa de Chicago. Os futuros do trigo para entrega em março subiram 1/2 ¢ para US$ 6,23 ½ por bushel, e os futuros de Kansas City ganharam 3/4 ¢ para US$ 6,35 ¾ por bushel.
A soja para entrega em março caiu um centavo, para US$ 13,19 ½ por bushel. O farelo de soja caiu 20 centavos, para US$ 393,60 a tonelada curta, e o óleo de soja aumentou 0,2 centavos, para 48,86 centavos a libra.