O Senasa trabalha com a hipótese de contaminação por humanos, já que não tiveram contatos com outros exemplares
Foram confirmados casos de Influenza A (H1N1) na população suína da Argentina, segundo informação divulgada pelo diretor do Serviço Sanitário e Saúde Animal (Senasa) do país, Jorge Amaya.
De acordo com informações divulgadas pelo jornal Correio do Povo, pelo menos cinco animais na populosa Província de Buenos Aires estão doentes. Uma quarentena foi imposta em uma área de 15 km e novos exames estão sendo realizados no restante da vara. O Senasa trabalha com a hipótese de contaminação por humanos, já que não tiveram contatos com outros exemplares. Um porta-voz do órgão afirmou que a presença do vírus nos suínos não representa risco para os seres humanos e não há problema no consumo da carne, se bem preparada.
Mais do que os casos verificados nos animais, o que tem preocupado o governo da Argentina é a aglomeração de pessoas no domingo, dia de eleições parlamentares. A ministra da Saúde, Graciela Ocaña, recomendou aos eleitores que mantenham um metro de distância entre si nas filas e que fiquem o máximo possível em áreas abertas e bem ventiladas.
Com 21 mortes e 1.391 casos diagnosticados até a quarta-feira, a Argentina é um dos países mais gravemente afetados pela doença também conhecida como gripe suína, e o mais afetado na América do Sul.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou seu mais recente balanço na quarta-feira, afirmando que a influenza A (H1N1) já se espalhou por 109 países, infectando 55.867 pessoas e matando 238, desde março. A OMS declarou a doença uma pandemia global no dia 11 de junho.
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