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Guardar produção tem suas regras

Uso de material adequado gera transferência de renda ao produtor


A semente é um chip que contém muitas informações para quem vai produzir. O uso de material adequado gera transferência de renda ao produtor

Dados da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) dão conta que em média o produtor brasileiro utiliza 64% de materiais certificados, no caso da soja O número só não é maior, segundo Narciso Barison Neto, presidente da entidade, porque em estados como o Rio Grande do Sul é grande a porcentagem de produtores que salvam sementes, ou seja, guardam sementes da própria produção para replantar no ano seguinte "É uma tradição no Sul, mas não é recomendado", afirma Barison, reforçando que a prática está mudando com a Lei de Sementes e Mudas, de 2003.


A lei faz algumas concessões, mas exige que o produtor se inscreva no Ministério da Agricultura e permite apenas o uso próprio É proibido revender a semente salva Luiz Carlos Miranda, presidente da Associação Paranaense de Sementes e Mudas (Apasem) ressalta que semente própria não é necessariamente ilegal, mas exige por parte do agricultor alguns procedimentos, principalmente na área de sanidade "Os que salvam irregularmente e revendem é que são prejudiciais", reforça.


Marcelo Rodrigues, da Coodetec, admite que se trata de questões culturais, principalmente no Rio Grande do Sul "O clima é adequado, propício para a prática Mesmo assim, o agricultor acaba não tendo garantia de bom desenvolvimento", diz.

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