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Guia apresenta fungos comestíveis brasileiros

Livro apresenta fotos e descrições de 21 espécies de fungos que ocorrem no Brasil e podem servir à alimentação humana


Há espécies de fungos silvestres que podem ser consumidos na alimentação. Com o objetivo de trazer informações sobre esses organismos, está sendo lançado o guia "FANCs de Angatuba - Fungos alimentícios não convencionais de Angatuba e região", de autoria de Larissa Trierveiler Pereira, docente do Centro de Ciências da Natureza (CCN), do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e publicado em formato e-book.

A ideia para a elaboração da obra surgiu em 2018, quando Pereira foi convidada pela ONG Eco Road para palestrar no 3º Fórum Ambiental de Angatuba. "A temática do evento naquele ano foi 'Água, Biodiversidade e Alimentação' e eu apresentei uma palestra sobre fungos comestíveis brasileiros e o que podemos consumir. Percebi um grande interesse da plateia sobre o assunto. Então, durante um ano fiz um levantamento das espécies comestíveis que ocorrem na região de Angatuba e os resultados foram apresentados para a população no 4º Fórum que ocorreu em junho de 2019. A partir daí, veio a ideia de publicar esses resultados também na forma de um livro", relembra ela.

Segundo a pesquisadora, existem poucos guias de campo no Brasil para identificação de fungos e pouca informação na literatura brasileira sobre espécies de fungos nativos que podem ser consumidas. "Sou professora de Micologia e muitas pessoas me perguntam quais espécies são comestíveis, então achei que seria interessante investir nesse tipo de divulgação científica", complementa Pereira.

O livro apresenta fotos e descrições de 21 espécies de fungos comestíveis que ocorrem não somente na região de Angatuba, município em que a autora realizou o levantamento, mas também em grande parte do Brasil. "O livro traz uma introdução sobre consumo de fungos silvestres, conhecimentos de Micologia e dicas sobre identificação de macrofungos.

Em seguida, são apresentadas as espécias, com descrição e fotos que auxiliam na identificação", destaca ela. Escrita em uma linguagem simples e visando aproximar o público leigo do conhecimento científico, a obra é destinada a professores e estudantes, micólogos amadores, amantes da natureza, chefs de cozinha e pessoas interessadas em fontes alternativas de alimentação. 

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