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Histórias de pequenos e grandes agricultores que estão ganhando dinheiro plantando florestas

A série abre com um caso de restauração no Estado do Pará, em plena floresta amazônica


Foto: Divulgação

Pode soar estranho falar sobre restauração florestal – a prática de plantar árvores nativas para recuperar áreas degradadas –  em um país que tem 60% da maior floresta tropical do planeta. Mas é exatamente isso que está acontecendo Brasil afora e que o WRI Brasil mostra com a série Caras da Restauração. Composta por episódios em vídeo e reportagens, ela retrata cinco histórias em diferentes estados – de produtores familiares a grandes produtores. Em comum, todos têm a transformação de sua relação com a terra e o lucro advindo da floresta, que pode ser maior do que a rentabilidade de atividades agropecuárias convencionais.

A série abre com um caso de restauração no Estado do Pará, em plena floresta amazônica. Trata-se da transformação da família Soares, agricultores do município de Juruti, que migraram da tradicional produção exclusiva de mandioca para um sistema agroflorestal. Adicionando árvores nativas da Amazônia, com frutíferas e outras culturas agrícolas junto da mandioca, eles esperam elevar a produtividade e a renda ao mesmo tempo em que restauram uma área de floresta que sofria com práticas de corte e queima. Episódio 1: Um projeto de vida amazônico
 
Com lançamentos semanais a partir de 14 de outubro no site wribrasil.org.br/ascarasdarestauracao, a série antecipa a Década da Restauração, que a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou para o período entre 2021 a 2030. Cada episódio traz um relato aprofundado das transformações vividas a partir da decisão de investir na restauração florestal, mostrando o processo de mudança de mentalidade das pessoas retratadas – o que acaba formando um fio condutor da narrativa que ajuda a ilustrar porque práticas de produção mais sustentáveis fazem sentido, tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental. Além das histórias de vida, os vídeos também trazem informações sobre os contextos e questões técnicas vinculadas a cada realidade.
 
“São histórias e rostos que humanizam uma agenda de reconstrução de nossa economia e contribuem para o compromisso do Brasil de restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas e áreas degradadas até 2030”, afirma Miguel Calmon, diretor de Florestas do WRI Brasil. “Essa meta só pode ser alcançada por meio de uma diversidade de soluções, projetos, escalas e características locais – e é exatamente isso que estamos mostrando: os rostos e as histórias de quem está fazendo, bem como os caminhos possíveis”, destaca.
 
Para o WRI Brasil, a restauração florestal deve ser reconhecida como uma oportunidade com potencial de geração de benefícios econômicos, sociais e ambientais. A recuperação de milhares de hectares de terras hoje degradadas pelo plantio de espécies arbóreas nativas de valor econômico e pela utilização de sistemas agroflorestais, cria empregos e boa produtividade nas comunidades agrícolas, além de contribuir para a segurança alimentar e hídrica. As histórias da família Soares, de Bruno Mariani, Silvany Lima, Patrick Assumpção e do casal Emerson e Viviane ajudam a ilustrar como os diferentes níveis de governo, o setor privado e os tomadores de decisão dentro do setor agrícola podem se engajar nesse movimento.

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