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Horticultura: Programa visa diversificar produtos

Objetivo é incentivar o cultivo de legumes, verduras e frutas na região de Sorriso (MT)


O plantio de hortaliças e frutas em pequenas propriedade brasileiras é uma atividade comum que passa de pai para filho. Contudo, a falta do uso de tecnologia e orientação técnica especializada resulta em baixa produtividade e qualidade insatisfatória dos produtos. Com objetivo de incentivar o cultivo de legumes, verduras e frutas na região, a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá), em uma parceria com o MT Regional, por meio do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Alto Teles Pires, tem promovido diversas atividades voltadas ao apoio da agricultura familiar.

O programa Horta Viva, cujo objetivo é aumentar a renda com a diversificação da produção, boas práticas agrícolas, redução do uso de agrotóxicos, produção integrada e sustentabilidade do setor, já tem cerca 83 famílias cadastradas. O secretário adjunto de agricultura de Sorriso, Marcelo Soares de Oliveira, explica que o programa tem dado resultados positivos, já que além de fixar o pequeno produtor no campo amplia a produção de hortifrutigrangeiros na região. Segundo ele, a Secretaria de Agricultura incentiva o plantio dessas culturas, disponibilizando mudas a um preço mínimo e dando assistência técnica, além de trabalhar no desenvolvimento de pesquisas.

Um exemplo de pequenos produtores beneficiados está no Assentamento Jonas Pinheiro, onde o programa inclui distribuição de sementes, assistência técnica especializada e suporte técnico com o que há de mais atual no segmento para a produção em escala comercial de frutas, verduras e legumes. A intenção é fazer com que a cadeia da hortifruticultura seja entendida como uma fonte perene de renda, com a produção acontecendo durante todo ano. Para isso, de acordo com Marcelo Soares, é preciso um trabalho continuado do produtor com utilização de técnicas adequadas de manejo e produção. O projeto prevê também uma qualificação para os pequenos produtores quanto à comercialização para que consigam utilizar a melhor forma, seja em larga escala (atacado) ou fracionada (varejo).

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