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Hungria decide avaliar glifosato

O debate sobre a possibilidade de o glifosato causar o câncer continua na Europa


A Hungria decidiu se juntar ao grupo dos países que decidiram reavaliar o herbicida glifosato, que já contava com Alemanha, França, Países Baixos e Suécia. A Comissão Europeia anunciou que os países farão parte de uma entidade apelidada de Grupo de Avaliação de Glifosato (AGG) em uma atualização do seu site. 

O debate sobre a possibilidade de o glifosato causar o câncer continua na Europa, apesar de uma votação no final de 2017 que decidiu renovar a licença do herbicida no continente por mais cinco anos. A decisão foi aprovada graças a uma reviravolta de última hora pela Alemanha, cujo ministro da agricultura tomou sua própria linha em vez da do governo e ordenou um voto a favor da renovação, em vez da abstenção. 

A França, cuja autoridade de segurança alimentar será parcialmente responsável pela avaliação do glifosato, está tentando proativamente evitar que os agricultores usem a substância. O país afirmou que essa decisão surge como uma forma de melhorar o meio ambiente. 

Nos Estados Unidos, um Tribunal de Justiça condenou a Bayer, responsável pelo produto, a pagar uma indenização à família de um homem que supostamente morreu por intoxicação de glifosato. A empresa rejeitou fortemente as alegações de que seu produto Roundup, com base no glifosato, era cancerígeno, mas o júri de San Francisco decidiu por unanimidade que contribuiu para causar o linfoma que colaborou para a morte do zelador. A próxima etapa do julgamento considerará a responsabilidade e danos da Bayer. 

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