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Ia­par pre­pa­ra ci­tros con­tra se­ca e HLB

En­con­tro em Lon­dri­na dis­cu­te de­sen­vol­vi­men­to de cul­ti­va­res e me­lho­ra­men­to ge­né­ti­co


En­con­tro em Lon­dri­na dis­cu­te de­sen­vol­vi­men­to de cul­ti­va­res e me­lho­ra­men­to ge­né­ti­co

Novas variedades poderão ajudar produtor de citros a reduzir custos de produçao


O melhoramento genético de variedades de laranja contra a seca e o HLB, conhecido como greening, foi um dos destaques no primeiro dia de palestras do 2º Encontro Paranaense de Melhoramento de Plantas, que iniciou na terça-feira (16) e segue até a manhã de hoje no Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) em Londrina. Cerca de 120 pesquisadores, estudantes e profissionais ligados ao setor de melhoramento genético vegetal e de biotecnologia aplicada participam do evento.


Tratando de assuntos bem variados, e tendo como tema principal ''A Ciência do Desenvolvimento de Cultivares no Século XXI'', o encontro pretende discutir aplicações teóricas e práticas de diferentes metodologias na rotina dos programas de melhoramento de plantas, além de apontar as tendências para o futuro desta área.

De acordo com o pesquisador do Iapar e integrante da comissão organizadora, Deoclécio Domingos Garbuglio, o evento está conseguindo atingir diferentes públicos interessados no assunto. ''Para os profissionais, é uma oportunidade de atualização sobre o que está sendo trabalhado nas empresas no que envolve melhoramento genético. Já para os estudantes, é uma maneira de se aprofundar no assunto.''

Na avaliação do pesquisador, no evento o foco não está apenas em avaliar como o melhoramente genético pode aumentar a produtividade no campo. ''Cada palestrante está trazendo uma perspectiva diferente do setor. Além da produtividade, assuntos como qualidade das plantas e o aumento da tolerância a pragas e doenças estão sendo debatidos'', concluiu Garbuglio.

Dentre os assuntos expostos ontem, ''As perspectivas de plantas transgênicas para a cultura do citros'' foi tratado pelo pesquisador do Iapar, Eduardo Fermino. O trabalho em sua fase atual conseguiu há duas semanas uma nova planta transgênica que possui uma ótima resistência à seca. Como a planta ainda é muito nova, será preciso pelo menos mais dois anos de trabalho antes que ela atinja o produtor. ''Para o produtor, uma planta como esta é excelente para ajudá-lo na redução dos custos de produção. Nossa maior dificuldade é que o melhoramento genético de citros, diferentemente dos plantios que têm safras anuais, é de longo prazo.''


Já em relação ao greening, as novas plantas também estão com resultados bem eficazes. ''No caso do HLB, a economia para o produtor é maior quando se trata da pulverização destas plantas. É outro caso que teremos que testar no campo antes da comercialização'', completou.

Hoje a genética volta a entrar em pauta com os profissionais da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Iapar (veja quadro). O evento termina com uma palestra da Pioneer sobre o market share futuro para sementes geneticamente modificadas e não modificadas no Brasil.

Victor Lopes

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