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IAC apresenta duas variedades de arroz agulhinha na Agrishow

IAC 203 e a IAC 204 possuem, respectivamente, 71% e 72% maior rendimento em teste industrial


IAC 203 e a IAC 204 possuem, respectivamente, 71% e 72% maior rendimento em teste industrial

Mais produtivo, com alto índice de resposta a insumos e maior resistência à principal doença do arroz, a brusone. São estas as características das duas novas variedades apresentadas pelo Instituto Agronômico (IAC), a IAC 203 e a IAC 204. Ambas estarão expostas na Agrishow 2011, de 02 a 06 de maio, em Ribeirão Preto, São Paulo.
A IAC 203 e a IAC 204 são adequadas para o cultivo em terras altas, ou em condições de sequeiro, supridas de água pela irrigação por aspersão ou pivô central, em condições de sequeiro favorecido. O maior uso de água e insumos resultante dessas técnicas de irrigação é plenamente compensado pela maior produtividade dessas variedades, que, nessas condições, pode alcançar rendimentos superiores a 7.000kg/ha.

Os novos materiais vêm trazer mais uma opção para os rizicultores em São Paulo, Estado que, atualmente, soma apenas 1% da área nacional de produção de arroz. “O cultivo em terras altas traz novas oportunidades de plantio para o Estado, que, além de fortalecer a produção nacional, ratificando nossa auto-suficiência em arroz, também favorece a logística regional de distribuição desse cereal”, diz o pesquisador responsável, Amadeu Regitano Neto, do IAC.

Testes no interior paulista demonstraram um aumento significativo de produtividade em comparação com as variedades já utilizadas, a IAC 201 e a IAC 202. Nos ensaios para determinação do valor de cultivo e uso (VCU), conduzidos entre os anos de 2006 a 2009, demonstrou-se que os novos materiais obtiveram produções em média 14% (IAC 203) e 21% (IAC 204) superiores à média das duas testemunhas comerciais.

Mais resistentes, as novas variedades entram no mercado em função da aceitação dos produtores e compradores de arroz, substituindo as antigas. Entre as vantagens, a qualidade de produção é fundamental. Segundo Regitano, a IAC 203 e a IAC 204 possuem, respectivamente, 71% e 72% maior rendimento em teste industrial.
As variedades apresentam arquitetura moderna, com plantas baixas, tendo em média 75 cm (IAC 203) e 65 cm (IAC 204), além de bom perfilhamento, conferindo resistência ao acamamento.

Ao longo de seu desenvolvimento, as variedades vão sendo selecionadas para uma melhor reação às doenças. Regitano explica que o agente causal (fungo) da brusone, doença que mais afeta a produção de arroz, é extremamente variável. “De forma natural, a cultivar vai se tornando menos resistente ao longo dos anos, pelo aparecimento de raças diferentes de fungos para as quais as plantas apresentam menos resistências”, diz.
É por esse motivo que o IAC está sempre em busca de novas variedades, como a IAC 203 e a IAC 204. “Essa seleção faz com que as variedades lançadas sejam mais resistentes às raças de patógenos que estão ocorrendo naturalmente”, afirma o pesquisador. Essa resistência, aliada a aplicações preventivas de fungicida, é capaz de assegurar a sanidade nos cultivos e gerar condições para obtenção de ótimos rendimentos para o rizicultor.

As variedades IAC 203 e IAC 204 estarão disponíveis a partir da safra de 2011-12. Para mais informações sobre aquisição de sementes, entrar em contato no e-mail [email protected]

As informações são da assessoria de imprensa do Instituto Agronômico (IAC).

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