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Impactos da escassez de chuvas na ovinocultura

As condições corporais das diversas categorias do rebanho ovino apresentam-se satisfatórias


Foto: Sheila Flores

As condições corporais das diversas categorias do rebanho ovino apresentam-se satisfatórias, porém, foram observados impactos da escassez de chuvas, que chegou mais tarde em comparação ao gado de corte, devido à capacidade de alimentação em pastos com altura reduzida. Segundo o último Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, os tratamentos preventivos contra ecto e endoparasitas continuam sendo prioridade. Entretanto, o mercado de carne e lã permanece um desafio significativo para o crescimento da atividade, carecendo de organização em sua cadeia produtiva.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Santana do Livramento, município com mercado regular de ovinos para o abate, alguns produtores enfrentaram a condenação de carcaças de animais devido à presença de hidatidose e sarcocistose. Em Passo Fundo, a necessidade de cuidados persiste, especialmente em relação a miíases (bicheiras) e verminoses, enquanto o período de cobertura controlada está em andamento em sua fase inicial.

Em Pelotas, as temperaturas amenas e o tempo predominantemente seco têm melhorado a condição sanitária dos ovinos, resultando em redução nas infecções de casco e bicheira. O período reprodutivo teve início em muitas propriedades, com a liberação dos carneiros nos rebanhos e a seleção das matrizes antes da monta. Em Santa Maria, o rebanho apresenta-se em boa condição nutricional e sanitária devido ao retorno das chuvas em fevereiro, mantendo os preços na comercialização local estáveis.

Na região de Santa Rosa, a condição geral dos rebanhos é considerada boa, com produtores focados no controle sanitário, especialmente em relação às clostridioses, verminoses e miíases (bicheiras). Em Soledade, as precipitações recentes resultaram em notável aumento no crescimento das pastagens, gerando uma oferta mais abundante de forragem e contribuindo significativamente para o aumento de peso dos ovinos.

No levantamento semanal realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, o preço médio do cordeiro registrou um aumento de 0,95%, passando de R$ 7,40/kg vivo para R$ 7,47/kg vivo, destacando uma tendência de valorização neste segmento.

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