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Importação: milho paraguaio volta a subir

Em relação ao milho argentino, os preços recuaram muito com forte queda em Chicago


Foto: Marcel Oliveira

De acordo com a TF Agroeconômica, foram vistos preços US$ 10 mais altos para o milho paraguaio 2021 no Brasil com entregas em março e abril. As entregas da safra 2022 a partir de julho aumentaram US$ 10 no oeste do Paraná e nas exportações pelo rio Paraguai. Nas demais praças sem alterações.

“O milho paraguaio da safra 2022 assim que estiver todo plantado (restam 4% ou 41 mil hectares dos estimados 970 mil), já está negociado para exportação pelo rio Paraguai. Não é comum ter vendas antecipadas para exportar dessa forma. O normal quando o milho paraguaio é vendido tão cedo que se destina à exportação é para o Brasil. Desta vez a demanda pelo rio Paraguai foi antecipada e certamente para cobrir alguma lacuna devido a alteração ou restrição no fluxograma de exportação de milho ucraniano, o paraguaio foi o que estava mais à mão e com o melhor preço, U$240 em portos no rio Paraguai. A reação da demanda brasileira que importa milho paraguaio foi imediata, um aumento de US$ 25 por tonelada ou 11% no oeste do Paraná, de US$ 230 para US$ 255 por tonelada. Já os preços do que resta de milho paraguaio 2021 não aumentaram na semana passada”, comenta.

Em relação ao milho argentino, os preços recuaram muito com forte queda em Chicago. “As cotações do milho argentino para exportação recuaram muito com a forte queda das cotações de Chicago, no mercado físico do UpRiver, nesta segunda-feira", completa.

“Para safra nova, abril recuou US$ 10/T para US$ 348, que corresponderia a aproximadamente US$ 399 CIF portos brasileiros do sul ou R$ 122,50 nos portos, mais frete até o interior; maio recuou US$ 12/t para US$ 348/t, junho recuou US$ 12/t para US$ 3326 e julho também recuou US$ 12/t para US$ 326. Embarques Panamax recuaram US$ 12/t para US$ 365 para abril e maio, US4 6/t para US$ 340 para junho e US$ 2/t para US$ 320 para julho, segundo relatórios que recebemos de corretores de Buenos Aires”, conclui.

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