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Importações de farinha de trigo crescem 15,74% até novembro de 2016

Maior fornecedor segue sendo Argentina


As importações brasileiras de farinha de trigo cresceram 15,75% no período de Janeiro a Novembro de 2016 na comparação com igual período do ano anterior. O maior fornecedor continuou sendo a Argentina, porém com crescimento de 14,38% nestes onze meses analisados.

Na avaliação da Consultoria Trigo & Farinhas, são quatro os fatores que contribuíram para esse resultado. Primeiro, porque a safra doméstica de trigo em grão acabou dois meses antes do início da safra nova e houve alguns atrasos de grãos importados, sendo que a maioria das farinhas veio da Argentina/Paraguai por via rodoviária.

Segundo, porque o trigo local era de menor qualidade. “A crise não afetou significativamente quem tem maior poder aquisitivo que continuou exigindo produtos de boa qualidade e a farinha se destinava à panificação, cujo mercado recuou menos”, afirma o analista sênior da T&F, Luiz Carlos Pacheco.

Influíram ainda os preços muito baixos das farinhas no mercado internacional (queda de aproximadamente 23,52%), bem como o Dólar norte-americano caindo 15% no ano, incentivando as importações.

De acordo com a T&F, o crescimento do Paraguai no fornecimento de farinhas, porém, foi bem maior: 88,96%, passando de 13.074,01 tons no período analisado para 24.705,59 tons no mesmo período de 2016. A importação de farinhas oriundas de trigo durum caiu levemente: -8,54%, passando de 20.651 toneladas no período de jan/nov de 2015 para 18.887,48 tons em 2016. A importação de outras origens também cresceu: 32,50%, passando de 3.452,86 tons no ano passado para 4.574,96 tons neste ano.

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