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Imunização do rebanho gaúcho iniciou no dia dia 1° de maio

Na região do Alto Uruguai estima-se que 280 mil animais deverão ser imunizados


O Rio Grande do Sul investiu em 2013 aproximadamente R$ 3,8 milhões para adquirir o novo estoque de vacinas contra a febre aftosa que, somado aos 2 milhões de doses guardadas nas unidades de defesa agropecuária, deve ser suficiente para abastecer os produtores enquadrados no Pronaf e pecuaristas familiares que possuem até 100 cabeças de bovídeos (búfalos e bovinos) para a imunização contra a doença. Estes produtores recebem a vacina gratuitamente.

Até o ano passado, a medida contemplava apenas os produtores que possuíam até 50 cabeças, mas por determinação do governador Tarso Genro, a gratuidade foi ampliada. A chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Ana Carla Vidor, afirmou que até esta quinta-feira, 25, todos os municípios do Rio Grande do Sul receberiam a remessa das doses. O segundo despacho da remessa deve acontecer em maio.
Os municípios contemplados nessa primeira fase foram Cruz Alta, Erechim, Estrela, Ijuí, Lagoa Vermelha, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Maria, Santa Rosa, São Luiz Gonzaga e Soledade, que receberam 1,8 milhão de doses de vacinas.

A Supervisão Regional de Erechim da Seapa - Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Agronegócio recebeu a primeira remessa de vacinas ainda na última semana. São 240 mil doses de vacina contra a febre aftosa. A distribuição das doses aos 31 municípios da regional também aconteceu na última semana.

Na região do Alto Uruguai estima-se que 280 mil animais deverão ser imunizados até o fim da campanha de vacinação que acontece de 1ª a 31 de maio.

De acordo com o médico veterinário Cesar Luis Albertoni, a vacinação é obrigatória para todos os rebanhos. “Os produtores que não se enquadram nos requisitos da gratuidade deverão adquirir as vacinas nas casas agropecuárias conveniadas”, alerta. Quem não vacinar dentro do prazo estabelecido para a realização da campanha estará sujeito a multa por infração que é de 60 UPF – Unidade de Padrão Fiscal e mais um UPF por animal não vacinado, o que corresponde a uma multa mínima de R$ 600 reais.
A aplicação das doses será realizada pelos vacinadores comunitários de cada município, que também são responsáveis pelo preenchimento da planilha com os dados de cada animal imunizado para controle da regional. O cadastro dos animais deve ser realizado anualmente na inspetoria veterinária e é de responsabilidade de cada produtor. “A gente pede que os produtores não se esqueçam de realizar a declaração anual do rebanho.

Quem não fez que atualize os seus saldos junto à inspetoria do seu município, pois também quem não efetuar estará sujeito à multa de 60 UPF’s mais um UPF por animal não cadastrado”, informa Albertoni.

Uma nova etapa de vacinação contra a febre aftosa está prevista para novembro, quando serão vacinados animais jovens, ou seja, menores de dois anos de idade.

O último caso no Rio Grande do Sul ocorreu em 2001, quando milhares de cabeças de gado foram abatidas no Estado em função da aftosa. A partir daí existe um monitoramento constante para afastar a possibilidade de presença do vírus. O RS é reconhecido como zona livre da febre aftosa com vacinação.

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