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Indenização é item fundamental para programas de combate à febre aftosa

Indenização por abate sanitário foi um dos fatores mais importantes elencados


A indenização por abate sanitário foi um dos fatores mais importantes elencados em pesquisa realizada no Uruguai pelo professor da Ufrgs, Luis Gustavo Corbellini, em seu trabalho de pós-doutorado. O resultado do estudo “Análise de medidas de intervenção na situação de livre de febre aftosa sem vacinação” foi apresentado nesta segunda-feira (17) para técnicos do Ministério e da Secretaria da Agricultura do RS e representantes do Fundesa.

A intenção da pesquisa foi avaliar quais medidas deveriam ser priorizadas na política do serviço veterinário oficial junto aos produtores, levando em consideração critérios econômicos, sociais, operacionais e de vigilância. “Para cada medida foi quantificado o custo e o impacto disso frente a esses critérios. A indenização foi o item que recebeu maior pontuação”, explicou o professor Corbellini.

Ao todo, 26 medidas – 11 já implementadas e 15 novas – foram definidas como essenciais em caso de incidência de febre aftosa em área sem vacinação. Além da indenização, apareceram o fortalecimento dos vínculos entre o Serviço Veterinário Oficial e o setor produtivo, estimulando a detecção precoce de um eventual caso, a monitoria através de vigilância e o controle de movimentação de animais. Para a chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Rosane Collares, “em todos os itens, a comunicação e a educação sanitária foram considerados fundamentais e este é um ponto de trabalho que queremos ampliar fortemente aqui no estado”.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, que acompanhou a apresentação, destacou que o Rio Grande do Sul “tem um serviço de defesa estruturado, modernizado e em constante capacitação e atualização”. Segundo ele, a existência de um fundo como o Fundesa permite maior segurança do produtor na hora de notificar alguma suspeita, pois sabe que não ficará descoberto em caso de registro da doença no rebanho. O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul existe desde 2005 com a missão de propor e apoiar o desenvolvimento de ações de defesa sanitária animal, além de garantir agilidade e rapidez na intervenção em casos de eventos sanitários e posterior indenização dos produtores.

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