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Índice CEAGESP aponta alta de 4,17% em maio

As principais altas do setor de Verduras foram da alface crespa, da couve e da couve-flor


Os preços dos principais produtos comercializados na CEAGESP apresentaram aumento de 4,17% em maio. A elevação do Índice foi puxada pelos setores de Verduras e Legumes, que registraram aumento de 33,65% e 19,47%, respectivamente. Para o economista da Companhia, Flávio Godas: “As condições climáticas adversas como o frio intenso, as chuvas e a ocorrência de geadas em algumas regiões produtoras do sul e do sudeste do País, prejudicaram a qualidade e o volume ofertado das hortaliças no mês”. No ano, o indicador registra alta de 2,23%, porém, nos últimos 12 meses, ainda apresenta queda de 1,77%.
 
Com o aumento significativo nos preços, as principais altas do setor de Verduras foram da alface crespa (95,1%), da couve (93,6%) e da couve-flor (69,2%). “Desde o início deste ano, as hortaliças (especialmente as folhosas) não apresentaram grandes majorações. No mês de maio, houve recuperação de preços e aumento da lucratividade dos produtores rurais, obviamente, daqueles que não tiveram perdas significativas”, avalia o economista.

Já no setor de Legumes as elevações foram da abobrinha brasileira (72,7%), da abobrinha italiana (44,6%) e do tomate (44,6%). O pimentão amarelo (-28,4%), o pimentão verde (-10,2%) e a mandioca (-5,1%) tiveram queda nos preços.Outro setor a registrar aumento nos preços foi o de Pescados, com 2,72%. Anchovas (28,6%), a sardinha (25%) e a pescada (22,3%) tiveram as principais altas e as quedas foram da cavalinha (16,8%), da corvina (-12,3%) e do badejo (-8,5%).
 
O Índice não computou alta ainda maior, pois o setor de Frutas, item de maior representatividade balizado pelo indicador, teve retração de 1,69%. As principais quedas foram do mamão formosa (-24,2%), do mamão papaya (-22,9%) e da uva Rubi (-23,9%). As elevações ficaram por conta do figo (44,7%), do maracujá azedo (16,7%) e da goiaba (10,8%).
 
O setor de Diversos também teve queda nos preços de 0,90%. O coco seco (-7,6%), os ovos brancos (-8,1%) e os ovos vermelhos (-7,6%) foram às baixas. Já as altas foram da cebola nacional (14,8%) e do milho de pipoca estrangeiro (9,36%).
 
Tendência
 
Com a chegada do inverno em junho, a expectativa é de que este quadro não tenha alterações. “A previsão é de um inverno mais rigoroso neste ano, desta forma, as dificuldades na produção deverão ser maiores. Assim, Legumes e Verduras permanecerão com volume ofertado reduzido e preços em elevação”, antecipa Godas.
 
A previsão para os setores de Pescados e Frutas é seguir em estabilidade. “Boas opções como o morango, a tangerinas, a laranja, a banana e a manga deverão influenciar positivamente no âmbito da oferta. Como há uma natural retração na demanda nesta época, os preços não deverão apresentar elevação, mesmo com os problemas cambiais e de fronteira na Argentina”, afirma o economista.
 
Índice CEAGESP

Com o objetivo de traduzir melhor a situação do mercado, neste ano, o Índice CEAGESP passou por uma revisão e foram acrescentados mais produtos à cesta, que agora contabiliza 150 itens.
 
Pêra, atemóia, abóboras, inhame, cará, maxixe, cogumelo, berinjela japonesa, hortelã, moyashi, orégano, ovos vermelhos, além das verduras hidropônicas como alfaces, agrião, rúcula, são os novos produtos acompanhados pelo Índice, pois tiveram entradas regulares durante todos os meses de 2011.
 
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgado mensalmente, os itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O ÍNDICE foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.
 

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