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Indústria a escanteio


O aumento nos embarques de soja fez com que o grão ficasse escasso para a indústria local

Enquanto atendia os mercados importadores prejudicados pela quebra safra dos Estados Unidos, o Brasil deixou a indústria nacional de soja de escanteio. O país ganhou participação no mercado externo, graças à redução na oferta do produto norte-americano. Conforme estimativas da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), os parques industriais brasileiros processaram entre fevereiro e agosto de 2013 pouco mais de 18,2 milhões de toneladas de soja em grão, o menor volume desde 2006. Na contramão desse processo, os embarques para o exterior somaram 40,6 milhões de toneladas da oleaginosa até setembro, 23,4% mais em relação a 2012, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O ganho nas exportações também gerou maior faturamento. A receita acumulada atingiu a cifra de US$ 21,6 bilhões, incremento de 23,9% frente ao total arrecadado no ano passado. Na méda, a saca de 60 quilos da soja chegou a US$32,02, estabelecendo um novo recorde histórico. Mesmo com a retomada da produção nos Estados Unidos em 2013/14, o mercado tentará manter o fôlego da última safra.


Salto

1,5 milhão de toneladas. É quanto o Brasil pode crescer em exportações de soja em grão no ciclo 2013/14, conforme previsão do Departamento de Agricultura dos EUA (Usda), que aponta vendas de 42,5 milhões (t).

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