As indústrias químicas anunciaram a intenção de investir US$ 72 milhões na cadeia de produção do glifosato, herbicida usado na agricultura. A Monsanto e a Nortox aumentarão sua capacidade de produção em 80 milhões de litros para atender a demanda do herbicida pelos próximos anos, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). A Copenor, Oxiteno e Braskem também farão investimentos para aumentar a produção de matérias-primas.
"Trata-se de um investimento coordenado entre os fabricantes do produto e de matérias-primas", disse o vice-presidente da Abiquim, Pedro Wongtschowski, que expôs o plano ao ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan.
A Monsanto irá investir US$ 40 milhões em três anos para ampliar em mais 30 milhões de litros a capacidade de fabricação do herbicida, em São José dos Campos (SP) onde produz a linha Roundup, à base de glifosato. A fabricante nacional Nortox aplicará US$ 10 milhões na construção de uma nova unidade em Rondonópolis (MT), com capacidade de 50 milhões de litros por ano.
Para atender a unidade da Monsanto em Camaçari (BA), a Copenor investiu US$ 15 milhões para a fabricação de formol que hoje é produzido em Sorocaba (SP). A Oxiteno aplicou US$ 5,2 milhões na unidade de produção de dietanolamina (DEA), usado na produção da matéria-prima. A Braskem, por sua vez, investiu US$ 2 milhões na construção de uma ligação de sua planta de cloro e soda à unidade da Monsanto.
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