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Infocafé 20/07/2020

A bolsa de N.Y. finalizou a segunda-feira em baixa


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. finalizou a segunda-feira em baixa, a posição setembro oscilou entre a máxima de +0,65 pontos e mínima de -3,25 fechando com -2,55 pts.

A moeda norte-americana recuou 0,70%, cotada a R$ 5,3427. O pregão foi marcado pelo sentimento misto dos agentes do mercado, uma vez que a alta nos casos de coronavírus foi compensada pelo progresso nas negociações de um fundo de recuperação para ajudar na retomada econômica da União Europeia (UE).

A semana começou com baixas para os principais contratos do mercado futuro do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As cotações voltaram a registrar quedas com base nas incertezas sobre o consumo de café no pós pandemia. Além disso, as previsões de tempo estável no Brasil também ajuda a pressionar os preços, favorecendo a colheita do café no sul de Minas Gerais. "Os preços do café nesta manhã estão mais fracos com a preocupação de que o aumento das infecções por Covid nos EUA reduza a demanda de café, já que os estados podem ser forçados a reimpor medidas de bloqueio que mantêm os consumidores afastados dos restaurantes na tentativa de conter o aumento de infecções", destacou o site internacional Barchart em sua análise diária. As condições do clima na principal região produtora do país, sul de Minas Gerais, também ajudam a pressionar os preços em Nova York. Segundo as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para os próximos dias indicam tempo seco e com temperaturas amenas nas principais áreas produtoras do sul de Minas Gerais.

As condições favorecem a colheita. Para o analista de café Guilherme Morya, do Rabonk, a tendência para o terceiro trimestre é de altos e baixos para os preços do café. "Somente no quarto trimestre a gente pode começar a pensar em um cenário um pouco diferente, dependendo bastante da demanda e do Brasil que colhe menos no próximo ciclo", destaca. Afirma ainda que as condições climáticas devem continuar sendo acompanhadas de perto durante todo o período.  Diante da pandemia do Coronavírus, o Rabobank trabalha com o recuo de 0,5% (um milhão de sacas) para o ano de 2020. Os dados do banco indicam que até janeiro o consumo era mantido sem maiores problemas, mas a pandemia mudou o cenário. "A gente considera positivo em vista de tudo o que a gente enfrentou. O consumo de café foi bem resiliente diante do cenário", destaca. Além disso, a flexibilização de importantes consumidores como Europa e Japão, indica a retomada do consumo no ciclo 2020/21.

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