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Infocafé de 04/12/18

Bolsa de N.Y finalizou a terça-feira em baixa


A bolsa de N.Y finalizou a terça-feira em baixa, a posição março oscilou entre a máxima de +0,70 pontos e mínima de -1,80 fechando com -0,90 pts. 

O dólar comercial fechou em alta de 0,44%, cotado a R$ 3,8590. Preocupações com uma possível desaceleração da economia dos Estados Unidos marcaram a sessão desta terça. As expectativas de que os negócios e o consumo no país possam cair nos próximos meses estimulou as compras dos Treasuries, os títulos do governo norte-americano, de longo prazo. A busca pelos títulos fez o retorno do papel de dez anos cair ao nível mais baixo desde meados de setembro. "A queda abrupta nos juros de dez anos nos Estados Unidos está preocupando o mercado, o que faz pensar que a questão de risco está motivando uma corrida para o dólar", disse o economista-chefe da corretora Spinelli, André Perfeito, à agência de notícias Reuters. Investidores também acompanhavam o mercado internacional com ceticismo em relação à possibilidade de um avanço nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China.

No final de semana, os presidentes dos dois países concordaram em uma trégua na disputa comercial, suspendendo novas tarifas comerciais por 90 dias. Mas a Casa Branca divulgou datas diferentes para o início da trégua, e o mercado tem dúvidas sobre o quanto esse período será útil para se chegar de fato a um acordo. No Brasil, o mercado monitora o noticiário político, ainda à espera de um acordo sobre a cessão onerosa do pré-sal. A aprovação permitirá leilão bilionário que ajudará o novo governo no ajuste das contas públicas. A reforma da Previdência, principal aposta para esse ajuste, terá de ser negociada sob o governo Bolsonaro. As declarações do futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, nesse sentido, mantêm o mercado em alerta. Onyx disse que o próximo governo não quer uma reforma apressada, embora a expectativa seja aprová-la no primeiro ano.   O Banco Central realizou nesta sessão leilão de 13,8 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de janeiro, no total de US$ 10,373 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la nas próximas três semanas, como previu o BC em nota, terá feito a rolagem integral. 

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revisou a projeção da safra de café do Vietnã para o ano comercial de 2018/19 em aproximadamente 2% para cima em virtude, principalmente, de oferta adequada de chuvas durante o ciclo de crescimento dos cafezais. A nova projeção indica produção de 30,4 milhões de sacas de 60 kg em comparação com 29,9 milhões de sacas na estimativa anterior. A projeção para exportações do país também foi elevada em 300 mil sacas, de 25,2 milhões sacas para 25,5 milhões de sacas. Para o ano comercial de 2017/2018, a estimativa de exportação foi de 27,7 milhões de sacas para 27,9 milhões de sacas – o motivo é o preço baixo do produto. O Vietnã é o segundo maior produtor mundial de café e principal concorrente do Brasil, primeiro produtor e exportador global da commodity.

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