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Infocafé de 06/08/20

N.Y. finalizou a quinta-feira em baixa


Foto: Pixabay

N.Y. finalizou a quinta-feira em baixa, a posição setembro oscilou entre a máxima de +2,65 pontos e mínima de -5,10 fechando com -4,55 pts.

A moeda norte-americana subiu 0,95%, cotada a R$ 5,3427. Os investidores digeriram dados de emprego do Brasil e dos Estados Unidos, em busca de pistas sobre a saúde econômica dos dois países em meio à pandemia, destacou a Reuters. Nos Estados Unidos, o número de norte-americanos que pediram auxílio-desemprego caiu na semana passada, mas permaneceu significativamente alto, sugerindo que o mercado de trabalho está estagnando. O IBGE informou que o Brasil encerrou o segundo trimestre com a maior taxa de desemprego em três anos e redução recorde no número de pessoas ocupadas, como consequência das medidas de contenção do coronavírus, que deixou 12,8 milhões de desempregados no período.

Na véspera, após o fechamento dos mercados, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu reduzir a taxa básica de juros da economia brasileira de 2,25% para 2%. Esse foi o nono corte seguido na Selic. Na avaliação de economistas ouvidos pelo G1, o comunicado do BC deixou, mais uma vez, a porta aberta para cortes na taxa básica de juros. A particularidade da nova carta é que a bola está, agora, com o governo. Novas reduções, dependeriam, segundo indicou o Copom, do prosseguimento da agenda de ajustes fiscais. Muitos analistas citam o ambiente de juros baixos como um dos principais fatores para a disparada do dólar em 2020, uma vez que reduz rendimentos locais atrelados à Selic, prejudicando o investimento estrangeiro e, consequentemente, o fluxo cambial.

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