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Infocafé de 07/08/20

A bolsa de N.Y. finalizou em baixa


Foto: Pixabay

O mercado cafeeiro teve uma semana bastante movimentado de negócios físico e futuro. Hoje bolsa de N.Y. finalizou em baixa, a posição setembro oscilou entre a máxima +1,80 pontos e mínima de -3,40 fechando com -1,55 acumulando na semana -3,50 pts.

A moeda norte-americana subiu 1,32%, cotada a R$ 5,4133. Na semana e na parcial do mês, o dólar subiu 3,76%. Por aqui, o IBGE apontou que a inflação ficou em 0,36%, em julho, puxada por gasolina e energia elétrica. A taxa é a maior do ano e a mais alta para um mês de julho desde 2016, quando registrou 0,52%. O resultado também representa uma aceleração frente a junho, quando o IPCA foi de 0,26%. Os agentes repercutem também a aprovação no Senado de um teto de 30% ao ano para os juros do cartão de crédito e do cheque especial até o fim do ano.

“Se a lei entrar em vigor, vemos consequências negativas para a economia como um todo. Geralmente, os limites das taxas de juros acabam afetando os consumidores finais. De fato, esses limites podem levar a concessões de empréstimos mais restritivas dos bancos e, portanto, a uma escassez de liquidez, essencial para as pessoas e empresas após a pandemia”, afirmam analistas do Citi em relatório. O ambiente doméstico de juros baixos continua sendo apontado também como um dos fatores para a disparada do dólar em 2020.

 A liberação dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) aos agentes financeiros, na safra 2020, chegou a R$ 1,523 bilhão até ontem, 6 de agosto. A informação foi apurada pelo Conselho Nacional do Café (CNC) junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O montante liberado às instituições representa 37,2% do total contratado por bancos e cooperativas de crédito junto ao Fundo no ciclo cafeeiro atual, que soma R$ 4,095 bilhões até o momento. Para a safra 2020, o Funcafé disponibiliza um total de R$ 5,710 bilhões. Do volume repassado até agora, R$ 706,4 milhões foram destinados à Comercialização, o que corresponde a 30,7% do disponibilizado para esta linha; R$ 382,4 milhões para Custeio (23,9%); R$ 243,1 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café - FAC (21,1%); e R$ 190,9 milhões para Capital de Giro (29,4%).

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