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Infocafé de 10/05/22

O mercado desta terça-feira (10) operou com baixa. Em N.Y. a posição julho oscilou entre a máxima de +1,70pts e a mínima de -3,80 pontos, fechando em -2,30pts.


Foto: Pixabay

O mercado desta terça-feira (10) operou com baixa. Em N.Y. a posição julho oscilou entre a máxima de +1,70pts e a mínima de -3,80 pontos, fechando em -2,30pts.

O dólar fechou em queda nesta terça-feira (10), após chegar a R$ 5,16, mesmo com os investidores mantendo no radar a possibilidade de uma intensificação do aperto monetário nos Estados Unidos e uma desaceleração econômica global. A moeda norte-americana encerrou o dia vendida a R$ 5,1340, com queda de 0,40%. Na agenda local, o Banco Central divulgou mais cedo a ata da última reunião do seu Comitê de Política Monetário (Copom), que elevou a taxa básica de juros para 12,75% na semana passada. No documento, o BC aponta que essa alta, com reflexo nas taxas bancárias, "cria um risco de desaceleração mais forte [da economia] que o antecipado nos trimestres à frente, quando seus impactos tendem a ficar mais evidentes". Também por aqui, os investidores avaliam o resultado da Pesquisa Mensal do Comércio de março, divulgado pelo IBGE, que apontou alta de 1% no mês.

A terça-feira (10) foi marcado por mais um dia de desvalorização para o mercado futuro do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Diante da preocupação com a demanda de café, o mercado estendeu as baixas do início da semana. A análise do site internacional Barchart destacou que chuvas registradas no Brasil ajudaram a pressionar as cotações. "A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que houve 12,4 mm de chuva (161% da média histórica) na região de Minas Gerais na semana passada, área que responde por cerca de 30% da safra brasileira de arábica", afirma a publicação. No Brasil, no entanto o setor continua acompanhando de perto as condições do parque cafeeiro e apesar das chuvas do primeiro trimestre serem consideradas positivas, o cenário continua sendo de alerta sobretudo com a aproximação do inverno brasileiro. As previsões meteorológicas mais recentes indicam que a entrada de uma nova massa de ar frio nos próximos dias vai derrubar as temperaturas em boa parte do Centro-Sul do Brasil. O alerta do frio mais intenso chamou atenção dos cafeicultores nas principais áreas de produção do país, e na manhã desta terça-feira (10) a StoneX Brasil divulgou oficialmente que é este é o momento de monitoramento do frio nas áreas cafeeiras do país. "Os preços do café permanecem na defensiva das preocupações com a demanda global. O governo chinês disse na sexta-feira passada que continuaria com seus rigorosos bloqueios pandêmicos em Xangai e Pequim, que manterão restaurantes e cafés fechados e reduzirão o consumo de café na China", complementa a análise do site internacional Barchart. No Brasil, o mercado físico teve um dia de variações mistas nas principais praças de comercialização do país.

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