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Infocafé de 13/04/22

A bolsa de N.Y. operou com forte baixa nesta quarta-feira (13), a posição maio oscilou entre a máxima de +1,40 pontos e mínima de -8,95 fechando em -8,55pts


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. operou com forte baixa nesta quarta-feira (13), a posição maio oscilou entre a máxima de +1,40 pontos e mínima de -8,95 fechando em -8,55pts.

A moeda norte-americana avançou 0,26%, cotada a R$ 4,6888. No exterior, permaneceram as preocupações com a alta da inflação global e impactos da guerra na Ucrânia, o que vem estimulando apostas de aumentos maiores na taxa de juros nos EUA. No Reino Unido, a inflação ao consumidor britânico saltou em março para 7% em 12 meses, o nível mais elevado em 30 anos. Por aqui, o IBGE divulgou mais cedo que as vendas do comércio cresceram 1,1% em fevereiro, na comparação com janeiro, cravando a segunda alta seguida. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou na segunda-feira que o resultado da inflação de março foi uma "surpresa" e que os núcleos do IPCA "estão muito altos", aumentando as apostas de que a taxa básica de juros (Selic) será elevada em 2022 para além de 13% ao ano. Juros mais altos no Brasil tornam a moeda local mais interessante para investidores que buscam rendimento em ativos mais arriscados. 

O mercado futuro do café arábica teve um dia de expressiva desvalorização para os principais contratos no pregão desta quarta-feira (13) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Mais uma vez o mercado de café sentiu a pressão da guerra. De acordo com a análise internacional do site Barchart, a preocupação com o consumo da bebida no Leste Europeu continua pesando no mercado. "Preços do café estão sob pressão depois que o presidente russo Putin disse na terça-feira que as negociações de paz com a Ucrânia estão "em um beco sem saída" e prometeu continuar a guerra. Isso alimentou a preocupação contínua de que a invasão da Ucrânia pela Rússia aumentará a inflação, reduzirá os gastos dos consumidores e reduzirá o consumo e a demanda de café à medida que os consumidores apertam o cinto e limitam suas visitas a restaurantes e cafés", destaca a publicação. Aqui no Brasil, analistas continuam afirmando que os fundamentos como quebra de safra e problemas climáticos em outras origens produtoras seguem firmes, mas não descartam dias de baixas como o hoje diante dos impasses financeiros que atingem todos os setores com a guerra. 

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