CI

Infocafé de 14/03/19

N.Y. finalizou a quinta-feira em baixa


N.Y. finalizou a quinta-feira em baixa, a posição maio oscilou entre a máxima de +1,05 pontos e mínima de -1,05 fechando com -0,50 pts.

O dólar comercial fechou em alta de 0,91%, cotado a R$ 3,8480. Investidores estavam cautelosos após notícias de que pode ficar para abril um encontro entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, para discutir a guerra comercial entre os países. Havia a expectativa de que a negociação acontecesse ainda neste mês. No Brasil, o mercado aguardava os próximos passos envolvendo a reforma da Previdência.

Na noite de ontem, a Câmara dos Deputados instalou sua Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), primeiro órgão colegiado que analisará o texto que muda as regras previdenciárias. A expectativa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é que a CCJ possa decidir até 28 de março se admite a proposta. O foco do mercado agora se volta para a proposta com as novas regras para os militares, que deve ser encaminhada até dia 20 desse mês, segundo o governo.

A decisão sobre a retirada do café da Colômbia na Bolsa de Nova York será definida em cerca de 15 dias, segundo informa o site da rádio colombiana Caracol. A decisão será tomada no Quênia, onde ocorre a cúpula dos países produtores. Em entrevista para a rádio, Roberto Vélez, gerente da Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia, diz que uma primeira abordagem da decisão chegou a ser discutida em Atlanta, nos Estados Unidos. Segundo o executivo, outras nações receberam a informação com solidariedade.

Vélez reiterou que os atuais preços do café na Bolsa de Nova York, abaixo de 1 dólar por libra-peso, não são viáveis para a produção do arábica lavado. O executivo ressalta que o grau de especulação na Bolsa é tamanho que não descarta que os preços do café sigam caindo para níveis de 90 centavos de dólar por libra-peso. No Brasil, os preços do café arábica também estão baixos, chegando a operar abaixo de R$ 400 nesta semana por conta da pressão externa.

O país é o maior produtor e exportador de café do mundo. Vélez reconheceu que um dos problemas que nações como a Colômbia, Peru, América Central, Bolívia, Quênia e Tanzânia enfrentam passa pela não institucionalidade e que isso pode gerar dificuldade de apoio. Até o momento, Honduras tem sido o principal apoiador da proposta de retirada do café colombiano da Bolsa de Nova York. O país produz cerca de 7 milhões de sacas. Vélez não cita na entrevista qual seria a alternativa para os produtores colombianos, caso seja batido o martelo de saída da Bolsa de Nova York, e nem os passos de como a medida seria feita. 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.