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Infocafé de 14/12/18

Mercado interno encerra a semana com poucos negócios


Mercado interno encerra a semana com poucos negócios. A Bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira em baixa, posição março oscilou entre a máxima -0,10 pontos e mínima de -2,00 pts, fechou com -1,85 pts, acumulando -1,85 pts na semana.

O dólar comercial fechou em alta, cotado a R$ 3,9050 na venda. Na semana, acumulou alta de 0,37%. O dólar acompanhou o movimento do mercado internacional, após surgirem novas preocupações com a desaceleração da economia mundial. As preocupações se baseiam principalmente na divulgação de dados fracos sobre a China. Além disso, na Europa, as empresas cresceram em dezembro no ritmo mais lento em mais de quatro anos, segundo o indicador PMI (Índice de Gerentes de Compras). O cenário, além de reforçar temores sobre o ritmo do crescimento global, aumentava o desconforto com a atual disputa comercial entre os Estados Unidos e a China. O Banco Central vendeu nesta sessão 13,8 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou US$ 6,915 bilhões do total de US$ 10,373 bilhões que vence em janeiro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final da semana que vem, terá feito a rolagem integral.

Representantes de dois departamentos produtores de café na Colômbia, durante o “86 Congreso Nacional de Cafeteros”, realizado em Bogotá, levantaram a necessidade de discussão sobre a participação e a permanência do país sul-americano na Organização Internacional do Café (OIC). O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, explica que, embora se coloque em xeque a existência do organismo, o Brasil – maior produtor e exportador e segundo maior consumidor global – observa sua importância como o principal fórum mundial para reunir as nações exportadoras e importadoras em encontros pautados por interesse comum a todos. “Já vivemos a época da APPC (Associação dos Países Produtores de Café) e hoje temos monitorado a ideia de se criar outra representação à semelhança. Nossa preocupação é não participar dessa tendência e fortalecer o organismo maior de representação dos interesses dos dois lados, que é a OIC”, explica. Fazendo uma análise do cenário interno, Silas Brasileiro destaca a importância do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), colegiado que orienta a destinação dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para linhas de investimento voltadas a Estocagem, Custeio, Aquisição de Café e, principalmente, Pesquisa e Investimentos.

“A cadeia produtiva do setor privado se reúne com o Governo Federal para alinhar a melhor destinação a esses recursos. Isso dá certo desde a criação do Fundo, com capital do próprio setor, pois permite o desenvolvimento de cafés mais produtivos, resistentes a pragas, doenças e adversidades climáticas, além de possibilitar o escalonamento das vendas dos produtores, gerando renda na atividade, e matéria-prima aos exportadores e industriais. O resultado é que o Brasil absorve 40% de sua safra no consumo interno e mantém a liderança dos embarques mundiais, com um market share superior a 30%”, explica o presidente do CNC. Brasileiro conclui que a governança existente no país, de fortalecer suas instituições, deve, portanto, servir de exemplo para que o mundo faça o mesmo com a OIC e busque alternativas para a renda na atividade.

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