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Infocafé de 16/01/20

N.Y. finalizou a quinta-feira em baixa


Foto: Sheila Flores

N.Y. finalizou a quinta-feira em baixa, a posição março oscilou entre a máxima de +0,80 pontos e mínima de -1,95 fechando com -1,35 pts.

A moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 0,20%, cotado a R$ 4,1927. Mais cedo, o dólar caía em relação ao real, com o mercado reagindo ao desempenho melhor do que o esperado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). "O real está tendo uma piora significativa em relação aos pares, indo para o pior momento em muito tempo. Como posição em pré (prefixado) é mais difícil de zerar, as pessoas acabam comprando dólar", disse à Reuters Renato Botto, gestor sênior na Absolute Investimentos. O dólar sobe 4,56% ante o real neste ano, o que coloca a divisa brasileira na lanterna entre 33 rivais neste ano, segundo a agência de notícias.

 As exportações brasileiras de café em 2020 devem repetir ou até superar o recorde de 2019, opinou hoje o presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Nelson Carvalhaes, em entrevista coletiva. "Tudo indica que, com a boa safra 2020/2021, o segundo semestre terá grande incremento nas exportações", disse ele. "O piso para 2020 deve ser o desempenho do último ano civil, com possibilidade de um número superior". A receita com exportações em 2020 também deve avançar, segundo ele. O Cecafé divulgou hoje que em 2019 o Brasil bateu o recorde histórico de exportações de café, com volume total - de café verde, solúvel e torrado & moído - de 40,61 milhões de sacas de 60 quilos. O recorde anterior era de 2015. A receita cambial, entretanto, recuou 1,1% no período, para US$ 5,1 bilhões. O motivo é a queda no preço médio da saca, que recuou 13,2% em um ano, para US$ 125,49. Carvalhaes não quis estimar o tamanho da safra 2020/2021, já que o Cecafé não trabalha com projeções de safra. No entanto, ele deu uma ideia sobre o que diz o setor: "Pelo sentimento de mercado, se diz que a safra é boa mas não repete 2018, que foi recorde. Nós, no entanto, não temos condições técnicas de ter esse número." Ele destacou que pela qualidade e pelas chuvas, a próxima safra, que deve começar a ser colhida entre abril e maio, pode ser boa mesmo sem bater recorde. O presidente da entidade disse também que os estoques globais não crescem e os estoques brasileiros estão "justos". "O bom volume de exportações em 2019 se deve à safra recorde no ano anterior. O primeiro semestre de 2020 não deve ser tão agressivo no volume de embarque mas, a partir de julho, devemos ter desempenho melhor", completou. 

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