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N.Y. finalizou a quinta-feira em alta, a posição setembro oscilou entre a mínima de -0,45 pontos e máxima de +1,60 fechando com +1,15 pts.
A moeda norte-americana caiu 1,16%, cotada a R$ 5,3221. Dados do Banco Central divulgados na quarta-feira revelaram acentuada piora nas saídas de recursos do Brasil nos últimos dias. O fluxo cambial ficou negativo em quase US$ 2 bilhões apenas na semana passada, elevando o déficit de julho a US$ 2,376 bilhões. No ano, a debandada é de quase US$ 15 bilhões. As saídas de capital afetam a liquidez do mercado, contribuindo para o intenso vaivém nas cotações percebido nas últimas semanas. Nesta quinta, o tom de maneira geral foi mais cauteloso nos mercados globais, o que manteve o risco de volatilidade no câmbio. Dados de varejo na China vieram piores que o esperado e ofuscaram o crescimento acima do esperado na atividade econômica no segundo trimestre.
Os estoques de café verde nos Estados Unidos subiram pelo terceiro mês consecutivo em junho e ultrapassaram a marca de 7 milhões de sacas de 60 quilos pela primeira vez desde outubro de 2019, conforme dados da Associação do Café Verde norte-americana (GCA, na sigla em inglês) divulgados na quarta-feira. As reservas de café no país, maior consumidor do mundo, estão aumentando desde o final de março, quando a maioria das cafeterias, faculdades e escritórios nos EUA foram fechados para impedir a propagação do novo coronavírus. Com isso, os estoques norte-americanos de café verde terminaram junho com uma alta de 243.078 sacas de 60 quilos, atingindo a marca de 7,1 milhões de sacas, informou a GCA.
A tendência atual é uma forte reversão da longa curva de declínio nas reservas, que durou sete meses até março e foi um dos fatores por trás de um aumento nos preços da commodity no início deste ano. Estima-se que o consumo de café fora de casa represente cerca de 25% da demanda total e, embora tenha havido um aumento de compras à medida que muitas pessoas foram trabalhar em casa, analistas veem a demanda geral de café em queda.
