CI

Infocafé de 18/01/22

N.Y. a posição março oscilou entre a máxima +2,00 pontos e mínima de -1,90 fechando com -0,05


Foto: Pixabay

N.Y. a posição março oscilou entre a máxima +2,00 pontos e mínima de -1,90 fechando com -0,05. O dólar fechou em alta de 0,63%, cotado a R$ 5,5610, nesta terça-feira (18), com as atenções voltadas para o quadro fiscal e político doméstico, enquanto, no exterior, a moeda norte-americana recebeu apoio dos rendimentos dos títulos do governo dos Estados Unidos. No exterior, os investidores monitoraram os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que fará sua reunião de política monetária da semana que vem, em meio a uma subida das apostas para um aumento das taxas de juros já em março. A taxa de dez anos, referência global para decisões de investimento, chegou a tocar uma máxima em dois anos mais cedo, e era negociada acima do patamar de 1,8%.

Já o rendimento do Treasury de dois anos, que reflete expectativas de curto prazo para os juros básicos nos EUA, superou 1% pela primeira vez desde fevereiro de 2020 nesta terça-feira. Juros mais altos nos EUA tendem a tornar ativos de mercados emergentes, arriscados, embora geralmente mais rentáveis, menos atraentes para investidores estrangeiros. 

O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta terça-feira (18) com estabilidade para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O preço oscilou bastante durante o pregão em um dia marcado pelos números da Conab. O mercado também teve conhecimento dos números do Cecafé, divulgados ontem e que mostraram que o Brasil encerrou 2021 com 40 milhões de sacas embarcadas. "Os preços do café na terça-feira fecharam em baixa, com o robusta caindo na perspectiva de recuperação da produção de café no Brasil", destacou a análise do site internacional Barchart. De acordo com o levantamento da Conab, a produção esperada é de 55,7 milhões de sacas de 60 quilos. A estimativa, caso confirmada, representa um acréscimo de 16,8% em comparação à 2021 – aumento já era esperado devido à temporada anterior ser de bienalidade negativa para a cultura. O resultado só não é melhor que os desempenhos registrados nos anos de 2020 e 2018, as duas últimas safras de bienalidade positiva. No Brasil, até pelo menos o começo da colheita da safra, os analistas mantêm a projeção de preços firmes para o café. Além do Brasil, também enfrentam problemas na produção importantes países produtores, como Colômbia e Vietnã. O gargalo logístico também segue no radar do mercado, dando suporte aos preços. No Brasil, o dia também foi marcado por estabilidade nas principais praças de comercialização do país. 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.