CI

Infocafé de 19/03/20

N.Y. finalizou a quinta-feira em alta


Foto: Pixabay

N.Y. finalizou a quinta-feira em alta, a posição maio atingiu a máxima de +5,55 pontos fechando com +4,40 pts.

A moeda norte-americana fechou em queda de 1,88%, cotado a R$ 5,0978. O banco central dos Estados Unidos abriu as torneiras para que bancos centrais em 9 países tenham acesso a dólares na expectativa de impedir que a epidemia de coronavírus cause uma crise econômica global.

O Fed disse que os swaps, em que o banco central norte-americano aceita outras moedas como garantia em troca de dólares, permitirá pelo menos pelos próximos seis meses que os bancos centrais de Austrália, Brasil, Coreia do Sul, México, Cingapura, Suécia, Dinamarca, Noruega e Nova Zelândia acessem um total combinado de até US$ 450 bilhões, dinheiro que vai garantir que o sistema financeiro dependente de dólares continue a funcionar. Ao mesmo tempo, o BC brasileiro voltou a intervir no câmbio em tentativa de frear a disparada descontrolada da divisa norte-americana.

A autarquia realizou nesta quinta-feira duas ofertas de leilões de linha com compromisso de recompra de até US$ 2 bilhões cada uma, além de venda de até US$ 500 milhões em moeda à vista. "O BC, com sua política cambial, busca muito mais amortecer (a alta do dólar) do que controlar os mercados", disse à Reuters Denilson Alencastro, economista-chefe da Geral Asset.

"A política atual do BC é deixar o câmbio livre. Eles agem para evitar uma exacerbação: dar liquidez na medida do possível." No início da noite de quarta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu a taxa básica de juros da economia de 4,25% para 3,75% ao ano. A decisão do BC, tomada em meio à crise gerada pela pandemia do coronavírus, segue o exemplo de outros bancos centrais do mundo, como o Federal Reserve (BC norte-americano) e o Banco da Inglaterra. O BC citou, como fatores para a decisão, a "desaceleração significativa do crescimento global", a queda dos preços das commodities; o "aumento da volatividade nos preços de ativos financeiros", e os impactos futuros do coronavírus na economia – que, segundo o BC, ainda não estão refletidos nos dados mais recentes da atividade econômica brasileira.

Especialistas ouvidos pelo G1 avaliam que a decisão do BC foi "ponderada", mas apontaram que ainda predomina um clima de muita incerteza, porque ainda é difícil prever até onde vai a desaceleração da economia provocada pelo avanço do coronavírus.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.