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Infocafé de 23/11/17

Mercado interno teve um dia lento com valores nominais


Hoje a bolsa de N.Y. não operou devido ao feriado de ação de graças nos EUA. O mercado interno teve um dia lento com valores nominais. 

O dólar comercial fechou em queda de 0,38%, cotado a R$ 3,2230. A sessão teve volume de negócios abaixo da média por causa do feriado nos EUA. Por aqui, investidores demonstravam otimismo após notícia de que o governo estaria articulando para votar a reforma da Previdência na Câmara na primeira semana de dezembro. Na visão do mercado, isso indicaria que a proposta tem a quantidade de votos necessária (308) para ser aprovada na Câmara dos Deputados. Na noite de quarta-feira (22), o presidente Michel Temer e o relator da reforma na Câmara, Arthur de Oliveira Maia (PPS-BA), apresentaram uma versão enxuta da proposta na tentativa de conquistar apoio dos deputados. 

O Brasil, maior produtor e exportador global de café, terá de elevar a sua produção em cerca de 40 por cento ou 20 milhões de sacas até 2030, para manter a atual participação dominante na safra mundial da commodity, estimou o diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), o brasileiro José Sette. O prognóstico do diretor da OIC leva em consideração um crescimento de 2 por cento ao ano na demanda mundial pelo produto, até 2030. Nesse cenário, a produção mundial teria de crescer 49 milhões de sacas até 2030 para atender a demanda, disse Sette.

"Com a demanda crescendo 2 por cento ao ano, o Brasil, se quiser manter sua parcela de 40 por cento no mercado (safra global) terá de produzir cerca 20 milhões de sacas a mais até 2030", afirmou Sette durante a abertura do 25º EnCafé, evento do setor promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), na noite de quarta-feira. Já em uma visão otimista, de aumento do consumo 2,5 por cento ao ano, a produção global teria de crescer 64 milhões de sacas no período, enquanto numa perspectiva conservadora, de demanda 1 por cento maior ao ano, a expansão precisaria ser de 23 milhões de sacas. Se o Brasil --segundo consumidor global de café atrás dos Estados Unidos-- produz historicamente 40 por cento da safra global, sua participação na exportação é um pouco menor, mas igualmente relevante.

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